As festividades carnavalescas, que vão parar o o Brasil por cinco dias e têm o seu epicentro no Rio de Janeiro, renascem esta sexta-feira, dia 17.
São esperadas nas ruas 46 milhões de pessoas, incluindo milhares de turistas estrangeiros.
A previsão é do Ministério do Turismo brasileiro, que augura números recorde na primeira edição completa do Carnaval depois de as festas de 2021 terem sido canceladas devido à pandemia as de 2022 terem ficado limitadas a eventos fechados.
Dos turistas com entradas já compradas para o Carnaval, a maioria é da Argentina (16,8 mil), Estados Unidos (13,9 mil), Portugal (5,2 mil) e Chile (4,8 mil).
Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a receita gerada será de cerca de 8,1 mil milhões de reais (cerca de 1,46 mil milhões de euros), valor 26,9% superior ao de 2022.
Um pouco mais da metade dessa receita vai para o Rio de Janeiro, com 813 milhões de euros, já que as suas festas são as que mais atraem turistas brasileiros e estrangeiros.
É precisamente no Rio de Janeiro que vai decorrer o habitual desfile das 12 escolas de samba do chamado Grupo Especial, uma espécie de primeira categoria entre as cerca de 100 que serão apresentadas este ano.
Este é considerado o maior espetáculo ao ar livre do Mundo e a principal atração da cidade carioca.
Mas são os “blocos” de rua, com os seus coloridos desfiles gratuitos durante os cinco dias de Carnaval que atraem cada vez mais os interessados em divertir-se na festa.
Cerca de cinco milhões de pessoas vão dançar ao ritmo dos 400 blocos que desfilarão no Rio de Janeiro este ano, número três vezes menor que a dos participantes de São Paulo (15 milhões).
Destaque ainda para os carnavais de Salvador e de Recife, animados com música de raízes africanas e desfiles de trios elétricos.