A rota da Estrada Nacional (EN) 2 está aí para facilitar a viagem a todos os que se aventuram de Chaves a Faro de carro, bicicleta, moto ou a pé.
Trinta e cinco municípios reunidos por uma causa: promover a Estrada Nacional 2, transformando-a num produto turístico estruturado e coerente. O primeiro passo é a instalação de sinalética homogénea em todo o percurso que liga Chaves e Faro pelo centro do País.
Sendo a via mais longa de Portugal, atravessando Portugal como uma espécie de coluna dorsal ao longo de 739, 26 quilómetros, seria natural que alguém olhasse para ela como algo especial.
Foi o que aconteceu com centenas de pessoas que se fizeram de forma espontânea à estrada. Pode-se dizer ter sido primeiro descoberta pelos turistas, depois pelas autarquias. Acabou por ser criada a Associação de Municípios da Estrada Nacional 2, presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), num stand permanentemente procurado pelos entusiastas do turismo cá dentro.
É uma via para fazer de carro, de moto, bicicleta ou a pé. O testemunho disso mesmo é dado pelo escritor Afonso Reis Cabral. Durante 24 dias, sozinho, a caminhar “deixou que a estrada o guiasse ao encontro das pessoas, localidades e histórias”, como se pode ler no guia de apresentação da rota disponibilizado na BTL.
Uma rota geográfica a atravessar as paisagens que dão a um território tão pequeno uma imensa diversidade e não haverá caminho em Portugal tão perfeito como a EN 2 para o evidenciar.
Para além disso, pretende-se com uma rota, juntar outras rotas numa só: dos sabores, das tradições, das áreas protegidas. E ao mesmo tempo sistematizar alojamentos, locais para estacionar auto caravanas, comprar produtos locais, da gastronomia ao artesanato, mapear museus e centros interpretativos, sem esquecer as festas populares e outras demonstrações culturais que durante o ano têm lugar nos diferentes concelhos.