A Justiça dos Países Baixos bloqueou os planos do Governo de limitar os voos no Aeroporto de Schiphol, em Amesterdão.
O objetivo era conter a poluição sonora e as emissões de gases de efeito estufa.
As principais companhias aéreas, incluindo a KLM, a Delta e a EasyJet, entraram com ações nos tribunais quando foi anunciada a intenção de reduzir os voos anuais de 500 mil para 460 mil, até 2024.
Um juiz de um tribunal distrital da cidade de Haarlem decidiu que o Governo “não seguiu o procedimento correto” e quebrou as regras da União Europeia sobre consultar as partes interessadas, incluindo as empresas de aviação.
No entanto, o magistrado decidiu que os voos poderão ser reduzidos para 440 mil por ano até 2025.
Para tentar mitigar a pegada ecológica, o Aeroporto de Schiphol proibiu já a atividade a aeronaves particulares e os voos noturnos. E abandonou os planos de construção de uma nova pista.
Para a KLM, citada pela agência AFP, as medidas propostas oferecem uma “alternativa melhor para obter menos ruído e dióxido de carbono, atendendo às necessidades dos viajantes de voar.”
O Aeroporto de Schiphol é um dos maiores empregadores dos Países Baixos e uma das principais forças económicas do país.
Apesar do seu poderio, o impacto ambiental que provoca está cada vez mais sob escrutínio.