A China vai prolongar a política de isenção de vistos para cidadãos de onze países europeus até 2025. Portugal, porém, continuará de fora.
O porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, explicou que os cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo poderão permanecer no país asiático para turismo, negócios ou trânsito durante 15 dias.
A medida permanecerá em vigor até dezembro de 2025 e confirma a intenção anunciada por Pequim em março passado, quando foram dadas as primeiras indicações que apontavam para a ausência de Portugal da lista.
O embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse então à Agência Lusa “não entender” o critério de não incluir Portugal.
O diplomata lembrou que a China está no direito de decidir a sua política de vistos de forma autónoma, mas admitiu então que ia pedir uma consulta específica sobre esta decisão.
Especialistas defendem que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto e o preço dos bilhetes de avião são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro ainda não atingiu os níveis anteriores à pandemia na China.
Nos últimos meses, o país asiático adotou uma série de medidas para ajudar os viajantes internacionais.
Os serviços de pagamento eletrónico WeChat Pay e Alipay anunciaram várias medidas para disponibilizar os seus sistemas de pagamento aos utilizadores estrangeiros que visitem o gigante asiático, que por vezes têm dificuldade em pagar no país e em utilizar determinados serviços.
