A Suíça vai tentar equilibrar o fluxo de visitantes ao longo do ano para proteger o país dos riscos do turismo excessivo. A ideia é promover a época baixa e destinos fora dos roteiros mais conhecidos.
“Não há nenhum problema de excesso de turismo geral na Suíça, embora existam estrangulamentos temporários e localizados”, explicou Martin Nydegger, responsável da agência turística helvética.
Daqui em diante, a tendência é que os operadores turísticos ofereçam pacotes menos convencionais, como trilhos para caminhadas e passeios de bicicleta elétrica na luxuosa estância de esqui de inverno de Davos-Klosters.
Serão também lançadas campanhas para promover ações durante o outono para prolongar a época de verão.
A Suíça tem a seu favor fatores, como o franco, a moeda própria, que limitam o número de potenciais interessados em conhecer o país. “O franco limita o acesso ao turismo de massas”, conforme resumiu Damian Constantin, chefe da conferência de diretores dos gabinetes regionais de turismo suíços, citado pela agência AFP.
Juntamente com a moeda forte, o elevado custo de vida também torna o país um destino caro para visitar, reduzindo ainda mais o risco de excessos.
Saiba mais sobre a Suíça na edição de julho da revista Volta ao Mundo. À venda em banca e disponível em versão digital aqui.