Os estrangeiros que visitaram a China no primeiro semestre do ano mais do que duplicaram para 14,64 milhões, o equivalente a uma subida de 152,7% em relação ao mesmo período de 2023.
Um número surpreendente depois de Pequim ter adotado uma política de isenção de vistos para turistas oriundos de vários países, que não abrange Portugal.
Os dados da Administração Nacional de Imigração revelaram as entradas sem visto ultrapassaram as 8,5 milhões, representando 58% das viagens de entrada e um aumento de 190% em relação ao ano anterior.
No entanto, o número de estrangeiros continua aquém dos registos pré-pandemia, quando a China era procurada por cerca de 15 milhões de visitantes por ano.
Com uma queda no turismo interno em resultado da economia em desaceleração, o gigante asiático tem vindo a aumentar gradualmente as origens dos cidadãos que podem entrar sem visto até 15 dias para negócios, turismo e visitas familiares.
As novas regras de isenção abrangem mais de uma dúzia de países da Europa, bem como a Austrália e Nova Zelândia, além de outras 23 nações espalhadas pelo Mundo.
Foram também introduzidas várias medidas para facilitar a chamada de cidadãos internacionais, como a flexibilização das restrições à utilização das carteiras digitais Alipay e Wechat.