Os turistas internacionais devem gastar este ano 800 mil milhões de euros na Europa, o que representará um novo recorde.
Este valor representa um aumento de 37% face aos níveis pré-pandémicos, em que os gastos se situaram em 583 mil milhões de euros.
A previsão consta de um relatório da European Travel Commission sobre as despesas e as tendências do turismo, publicado no segundo trimestre de 2024.
De acordo com o estudo, a que a agência financeira Bloomberg teve acesso, a procura na Europa “continua a aumentar”, com as chegadas a registarem uma subida de 6% em relação a 2019.
A impulsionar o “boom” do turismo europeu deste ano estão os norte-americanos, sendo que até agora 72% dos gastos turísticos são realizados em destinos da Europa Ocidental.
O relatório assinala que os norte-americanos estão a afluir em massa ao Mediterrâneo, mas dá nota de que um número crescente de viajantes está também a escolher os destinos “menos visitados e mais frescos”.
Outros aumentos de receitas são provenientes de visitantes intrarregionais e de turistas da Ásia Oriental, vindos, nomeadamente da China.
“Os destinos do sul da Europa e do Mediterrâneo continuam a ser os favoritos dos viajantes na Europa”, disse Eduardo Santander, diretor executivo da European Travel Commission.
“Isto deve-se ao facto de os turistas continuarem a dar prioridade ao clima quente e à boa relação qualidade-preço”, acrescentou.
