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O Treetops hotel do Parque Nacional de Aberdare, em Nyeri, no Quénia, deu finalmente por encerrada a época pandémica e reabriu portas. Entretanto, morreu a rainha que ali se fez.

Era fevereiro de 1952 e Isabel, filha do rei George VI, descansava com o jovem marido num retiro na savana africana. O Quénia era colónia britânica e ponto de partida para um périplo da princesa pela Commonwealth.

O lugar era perfeito: um hotel nascido em 1932, com o nível exigido por viajantes aventureiros e endinheirados, feito de madeira e a olhar a tranquilidade de um pequeno lago, num parque a três horas de distância de Nairobi.

(Yasuyoshi Chiba / AFP)
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Isabel, então com 25 anos e casada havia cinco com o príncipe Philip, desfrutava da primeira etapa da viagem quando recebeu a notícia: o pai falecera em Londres na sequência de um cancro do pulmão, o que fazia dela, filha primogénita, rainha.

Da necessidade de fazer render a histórica visita resta alguma memorabilia, fotografias, mormente, mas já não o próprio do edifício que albergou Isabel. Dois depois de ela subir ao trono, o Treetops ardeu, naquele que se julga ter sido um ataque de rebeldes que se opunham ao poder colonial.

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Um novo hotel de palafitas, muito maior, foi erguido na margem oposta do laguinho, restando do original alguns destroços de madeira.

A pandemia acabaria por ditar o encerramento, que se estendeu até agora. “O renascimento de um ícone” aconteceu há dias, com pompa e circunstância. E a memória da monarca, falecida em 2022.

O Quénia acolheu em 2019 mais de dois milhões de turistas e espera bater esse recorde este anos.

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