Templo de Wat Arun, em Banguecoque (Chanakarn Laosarakham / AFP)

Entre os 35 milhões de turistas com que a Tailândia espera concluir 2024 estão uns 50 mil portugueses.

Foram precisos dois anos para a Tailândia recuperar do golpe da pandemia, tendo sido um dos países que mais protelou a completa reabertura ao turismo, uma das suas principais fontes de receitas (12% do PIB tailandês).

Mas 2024 marca o regresso do sucesso perdido e deverá terminar com um total de 35 milhões de visitantes ao país asiático, mais 25% do que em 2023, para uma receita total de 50 mil milhões de euros. Está próximo o recorde de 2019, que somou 40 milhões de turistas.

O aumento sustentado resulta da estratégia no sentido de uma oferta mais qualificada, dirigida a públicos com maior poder de compra. O turismo de Natureza, o turismo sustentável e o turismo de luxo são as apostas da Autoridade de Turismo da Tailândia, que se tem também focado em regiões tradicionalmente menos turísticas, como Khao Sok, Khao Lak, Ayutthaya e Kanchanaburi.

O facto de a Tailândia ter uma boa relação qualidade/preço e ser considerado um destino seguro num Mundo em crescente e profunda instabilidade também ajudaram a devolver a confiança aos turistas, bem como às companhias aéreas internacionais.

E se o principal mercado turístico da Tailândia é a Ásia, 21% das chegadas são da Europa, especialmente do Sul da Europa, com um aumento de 30% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2023, prevendo-se que ultrapassem os números de 2019 já no final deste ano. Já o mercado português cresceu 36% face a 2023.

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