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A Colômbia, um dos países com maior biodiversidade do Mundo, quer liderar a corrida para salvar a natureza ameaçada.

Palco da Convenção sobre a Diversidade Biológica, cimeira da ONU que vai debater questões ambientais entre 21 de outubro e 1 de novembro, na cidade de Cali, a Colômbia lançou um plano que promete dar que falar.

“Trata-se de uma plataforma para colocar a biodiversidade no topo da agenda política global”, explicou Susana Muhamad, ministra colombiana do Ambiente, citada pela agência AFP.

Poucos países podem rivalizar com a vasta diversidade de espécies e ecossistemas da Colômbia, desde as terras altas andinas até à floresta amazónica.

Esta nação latino-americana ocupa o primeiro lugar em termos de variedade de espécies de aves e orquídeas e o segundo em plantas, borboletas, peixes de água doce e anfíbios.

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No entanto, nas últimas décadas grandes áreas de floresta foram destruídas e deram lugar a plantações ilícitas de planta de coca, utilizada na produção de cocaína.

Apesar do acordo de paz assinado em 2016, a guerra da Colômbia com os grupos rebeldes não terminou totalmente e algumas fações dissidentes continuam em atividade, colocando em risco a enorme mancha verde colombiana.

“Queremos mobilizar as comunidades locais das regiões onde a luta armada está a acontecer, especialmente confrontando economias ilícitas, no sentido de promoverem a agricultura sustentável, o ecoturismo e projetos de conservação da natureza”, detalhou Susana Muhamad.

Outro objetivo da Colômbia, este externo, é estimular a criação de um novo fundo que permitirá a partilha mais justa das recompensas financeiras provenientes da utilização dos recursos genéticos por parte de vários países das suas espécies nativas, utilizados em produtos como medicamentos e vacinas.

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