A companhia low cost Play Airlines lançou uma campanha de descontos para quem ousar viajar até à Islândia na época natalícia e descobrir um destino quente.

Vão responder: quente?! Sim. Na noite quase eterna mas com luzes coloridas e a aquecer a alma, com energia geotérmica a aquecer as casas e as águas para banhos ao ar livre, com uma cena gastronómica ímpar a aquecer o corpo e com um movimento inesperado a aquecer os finais de dia.

A ideia da companhia aérea low cost islandesa é precisamente mudar (pre)conceitos em torno do país do gelo e do fogo. Para isso, preparou uma campanha que oferece 30% de desconto em voos selecionados para Reiquiavique, com partida de Lisboa e da Madeira.

Os interessados deverão reservar os voos entre os dias 13 e 20 de novembro, para viajar desde já até ao final de janeiro.

No destino, encontrarão uma cidade coberta de neve e iluminada como poucos natais no Mundo. “Aqui mantemos as luzes de natal até fevereiro ou março. Não é por sermos preguiçosos. É porque está escuro e sempre é mais luz a aquecer-nos”, disseram-nos, numa viagem recente.

Famílias a patinar nos lagos gelados, crianças alegres em ringues de gelo, gatos gigantes a contar lendas natalícias, filas de pessoas à espera de uma bebida quente num dos quiosques de um qualquer mercado tradicional, lojas abertas até tarde, restaurantes de luzes baixas e aconchegadas, pubs cheios de janelas embaciadas, lagos termais a 39 graus para desfrutar de um copo de vinho ao ar livre e, claro, paisagens idílicas, sempre, mesmo na penumbra do inverno, constroem a Islândia desta quadra.

Um país único, com tradições únicas também. A começar pelo Pai Natal. Ali são 13 e respondem pelo nome de Yule Lads, uma espécie de descendentes de trolls que descem das montanhas, um a um, nos dias antes do Natal, com guloseimas para as crianças bem-comportadas.

O sapato na janela de qualquer criança para receber os presentes dos Yule Lads (ou uma batata se tiver sido mal comportada), as luzes do advento islandesas, que são parecidas com as de Hanukkah, a história do gato de Natal (animal dos Yule Lads) que come quem não tiver uma peça de roupa nova, ou os votos de Natal lidos ao microfone da Rádio Pública são algumas das particularidades deste pequeno povo nórdico.

No campo da gula, os islandeses associam a consoada ao peixe fermentado, normalmente raia, com sabor e textura “únicos”, à falta de palavra melhor, e um cheiro poderoso – mesmo num país reconhecido pela comida tradicional de alimentos maturados e fermentados. O cheiro é tal que muitos cozinham a raia fora de casa.

Presunto assado com ananás, puffin (uma ave) frito ou cozido com molho secreto, carne de vaca, lagosta e vieiras são outras tradições na mesa de Natal, onde nunca faltará laufabrauð (pão frito) copos de malt & appelsín, uma mistura de duas gasosas islandesas, de malte e de laranja.

As reservas com desconto podem ser feitas em www.flyplay.com e estão sujeitas à disponibilidade, aplicando-se apenas à tarifa aérea e não a impostos, taxas, serviços adicionais ou encargos da transportadora.

Partilhar