O Governo da Nova Zelândia anunciou várias medidas para incentivar a instalação no país de mais moradores, com o turismo a servir de pretexto e contributo.
Em concreto, o verde arquipélago da Oceânia liberalizou as regras de acesso a vistos para nómadas digitais que escolham o país para trabalhar à distância.
Segundo a BBC, que noticiou a intenção neozelandesa, a ideia passa por transformar as licenças de permanência em vistos de férias com a duração de 90 dias.
Durante esse período, os nómadas poderão desenvolver as suas atividades profissionais como se estivessem efetivamente em período de descanso. Findo o mesmo, passam a pagar impostos e outras obrigações como qualquer cidadão.
Para a ministra da Imigração, Erica Stanford, o projeto “”permitirá que muitos visitantes prolonguem sua estadia”. Implicará ainda que seja deixado mais dinheiro na economia local, que se encontra em recessão.
Já a titular do Ministério do Crescimento Económico, Nicola Willis, também citada pela BBC, entende que, a partir de agora, a Nova Zelândia será capaz de atrair “pessoas altamente qualificadas e ligadas a empresas e indústrias poderosas a nível global”.
Apesar dos maus resultados da economia e da intenção de chamar mais visitantes, a Nova Zelândia subiu o ano passado a taxa de entrada nas suas fronteiras impressionantes 285%.