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As autoridades gregas emitiram um alerta devido à elevada atividade sísmica registada na ilha grega de Santorini.

Desde a passada sexta-feira que centenas de terramotos de até 4,5 graus na escala Richter abalaram aquele paraíso turístico do Mar Egeu.

Os cerca de 15 mil habitantes de Santorini foram instados a evitarem os dois pequenos portos locais e a absterem-se de se reunirem em espaços fechados.

Além disso, as escolas foram encerradas por precaução e o acesso a praias proibido.
Equipas especiais dos bombeiros e da polícia dirigiram-se para a ilha, onde já se verificaram pequenos deslizamentos de terras.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, apelou aos residentes para “permanecerem calmos”.

No entanto, os ferries para Atenas estão cheios e a companhia aérea grega Aegean anunciou que vai acrescentar três voos extra de Santorini para a capital grega devido à elevada procura, apesar de ainda não se terem registado danos pessoais ou materiais.

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Segundo o Ministério da Proteção Civil da Grécia, os sismos dos últimos dias não estão ligados ao vulcão de Santorini, mas sim a falhas subaquáticas na zona.

Akis Tselendis, professor de Sismologia da Universidade de Atenas, considera que “o maior perigo que pode surgir desta elevada atividade sísmica na zona é um tsunami, como o que ocorreu perto de Amorgos em 1956”.

Na altura, um terramoto de magnitude 7,3 graus na escala Richter causou a morte de 53 pessoas.

A Grécia está situada sobre múltiplas falhas geológicas e é propensa a sismos. Entre Santorini e Amorgos existe um total de cinco grandes falhas de mais de 20 quilómetros cada.

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