O planeamento de viagens encontra-se em processo de mudança com a gradual introdução da Inteligência Artificial Generativa (GenAI).
A convicção é de Daniel Levine, especialista em tendências empresariais, e foi defendida na terceira edição da conferência VisitPortugal 2025, que decorreu em Lisboa.
“Hoje em dia, quando os viajantes estão a procurar um destino e a planear uma viagem, podem ir ao Google e encontram uma lista de ligações para sites. Se usarem Inteligência Artificial generativa, a mesma questão tem respostas objetivas e não apenas uma lista de links”, explicou Levine.
A teoria é que o GenAI simplifica a planificação das viagens e é uma ferramenta mais apelativa que transmite uma certa personalização.
“A diferença é que emite respostas diferentes para todas as pessoas”, conforme descreveu Levine.
Mas nem tudo são rosas. “Este tipo de tecnologia tem alucinações e às vezes dá a resposta errada”, alertou o especialista.
No que diz respeito à transparência, a Inteligência Artificial “pode mascarar determinados aspetos dos alojamentos”, por isso o aconselhável é que turistas procurem fontes fidedignas.
“Os visitantes querem respostas rápidas, bem-estar e sustentabilidade enquanto procuram algo diferenciador”, deixou bem expresso Levine.