Capital do principado das Astúrias, Oviedo é uma cidade multissecular onde o antigo e o contemporâneo coexistem. Pequena em dimensão – pouco mais de 220 mil habitantes –, é uma capital que se sente mais do que se explica. Uma das particularidades da cidade é a riqueza artística.

Texto e fotografias de José Luís Jorge

As personagens mais famosas de Oviedo nunca existiram, são figuras de ficção. Dito assim parece uma ousadia mas, em termos gerais, tanto os ovetenses quanto os forasteiros de visita, desde que permaneçam algum tempo na cidade, põem-se de acordo.

La Regenta foi a primeira que conheci. Arrastando a cauda do seu luxuoso vestido lilás debruado a renda preta, ao mesmo tempo que com uma mão fazia esvoaçar frente ao seu rosto de bela mulher um leque, também preto, era uma figura exótica. Tal sucedia defronte da catedral, na Praça Afonso II, a maior e mais central de Oviedo. Sim, a catedral domina o espaço, mas àquela hora era La Regenta que magnetizava os olhares. Na verdade apresentava-se em duplicado: uma estátua de bronze e em carne e osso.

Sem desconhecido não há surpresa – o que aguça a vontade de conhecer e de saber – e, muito naturalmente, fui atraído pela original e esplêndida figura. Vamos aclarar a situação: quem eu observava de facto era a atriz Isabel Marcos Fernández, que com aquele traje de época assumia a não pequena responsabilidade de personificar Ana Ozores, ou seja La Regenta, jovem mulher de linhagem nobre casada por conveniência com o regente da Audiência (tribunal), homem muito mais velho do que ela. Melancólica, trágica e revoltada, presa a um destino do qual gostaria fugir, La Regenta, é a protagonista da narrativa homónima de Leopoldo Alas Clarín, «o mais importante romance espanhol do século XIX, e o segundo mais importante de sempre, a seguir ao Dom Quixote», como me explicará, não tarda nada, a própria atriz e, mais tarde, confirmado na Wikipedia.

A presença da atriz, acompanhada de uma guia, tinha um objetivo: conduzir uma visita guiada por Vetusta – nome que no romance é nada mais nada menos que Oviedo –, incidindo nos espaços frequentados pelas personagens, La Regenta à cabeça, Victor Quintanar, o seu marido, Álvaro Mesía, o sedutor de serviço, e Fermín de Pas, o opressivo cónego da catedral. Eu não tencionava recorrer a guias profissionais que me revelassem a cidade, mas elucidado quanto às coordenadas do empreendimento, logo me interessei pela Ruta Clariniana, assim se chama o percurso, em homenagem a Clarín, o autor da oitocentista narrativa (1884/85). Foi apenas uma questão de aguardar até se compor um pequeno grupo.

A Calle San Francisco, faz parte da Ruta Clariniana, que dá a conhecer os passos de La Regenta, a protagonista de uma das obras fundamentais da literatura espanhola do século XIX, de Leopoldo Alas Clarín.

Mas eis que entra em cena La Regenta, melhor dito, a atriz que a incorpora. Vira-se na direção da flamejante catedral – uma construção de feição gótica que demorou quase três séculos a erguer-se completamente, já nos explicara a guia turística, porque este é um passeio conduzido em duo –, e em voz alta, transtornada, diz que o cónego, armado de óculo, a está vigiando a partir da torre, alta de oitenta metros, «vértice do céu», de onde, aliás, vigia toda a cidade.

A manhã vai a meio e durante a próxima hora e meia, em cada paragem que fizermos, maioritariamente no casco antiguo, um aglomerado de ruas estreitas, pequenas praças e edifícios grandiosos, à descrição histórica dos sítios, da responsabilidade da guia turística, vai somar-se uma pequena e expressiva representação cénica, da responsabilidade de Isabel Fernández, levando cada sujeito do grupo num passeio até à alma humana.

Na Praça Porlier, outra personagem de ficção que entrou no quotidiano de Oviedo. Naquele ponto de passagem entre o núcleo da cidade e os bairros modernos, onde é visível o contraste entre o classicismo das construções mais antigas – palácios com séculos e, alongando um pouco o olhar, já na Rua de São Francisco, o Edifício Histórico da Universidade de Oviedo –, e construções mais recentes de inspiração modernista – o Teatro de la Filarmónica, o antigo Banco Asturiano, agora Banco Bilbao –, espera-nos O Viajante, a quem também chamam O Regresso de Williams B. Arrensberg, sendo tratado com igual apreço por ambos os nomes. Williams B. Arrensberg é um bronze enigmático, a representação de um homem colocado ao nível das calçada, rosto fechado e chapéu de aba larga enterrado na cabeça, sobretudo lançado sobre os ombros, mãos cruzadas. Rodeado de malas, sugere a chegada de uma longa viagem. Não falta um guarda-chuva, indispensável num lugar onde a água que vem do céu é visita bem conhecida de todos.

Montanha e mar são dois elementos fulcrais das Astúrias.

Quem é este indivíduo que poderia ter saído de um policial? O melhor é dar-lhe a palavra: «O meu nome é Williams B. Arrensberg, e de mim diz-se que fui um escritor maldito e um viajante incansável. Há quem me relacione com outros escritores malditos de outros tempos, como Baudelaire, ainda que na minha opinião pouco ou nada tenha que ver com eles. Digamos que fui uma pessoa com um forte carácter independente, que nunca gostou de adular quem quer que fosse, e que o mais que se diz sobre a minha pessoa são fantasias.» Apesar do ar distante, O Viajante recebe visitas constantemente. A escultura tornou-se por direito próprio um ícone da cidade e a sua companhia é muito apreciada para fazer fotografias. Uma última observação acerca de Williams B Arrensberg: o seu perfil, ficcionado obviamente, foi retirado de um site inspiradamente intitulado Itaca Buscando a Ulises.

Se O Viajante é uma persona de Oviedo, Mafalda é uma figura do mundo. Sim, Mafalda, a menina de 6 anos de cabelos franjados, atenta a tudo e a todos, logo crítica da realidade que observa, também marca presença na capital das Astúrias. Em 2014 a pequena contestatária deixou de ser apenas um desenho, como todos a conhecemos, e ganhou direito à tridimensionalidade. Colocaram-na no Parque de São Francisco, um frondoso arvoredo no centro da cidade, tranquilamente sentada num banco corrido, mas de olhos bem abertos como convém a tão perspicaz observadora. (Existe outra estátua de Mafalda na cidade onde nasceu em 1964, Buenos Aires.) Tão célebre quanto merece, Mafalda, a sua estátua, passou a receber a visita de todos quantos passam pela cidade e mesmo os ovetenses, principalmente as crianças, vão amiúde ao seu encontro.

Larguemos as estátua, mas não de imediato. Tal é impossível em Oviedo. Onde quer que haja espaço suficiente, há uma escultura. Podemos percorrer a cidade de ponta a ponta indo de escultura em escultura. Aqui o monumental e irreverente Culis Monumentalibus – defronte do Teatro Campoamor onde todos os anos se faz a entrega dos prestigiados Prémios Princesa das Astúrias –, ali logo ao virar da esquina, na Eua Milicias Nacionales, a figura realista de Woody Allen, admirado e premiado no cinema mas afogado em polémicas na sua vida pessoal (prémio Príncipe das Astúrias das Artes, ano 2002, o realizador deixou testemunho escrito acerca da cidade. «Oviedo é uma cidade deliciosa, exótica, bela, limpa, agradável, tranquila, pedonal; é como se não pertencesse a este mundo, é como se não existisse… Oviedo é como um conto de fadas»), e acolá a reinterpretação em bronze de As Meninas, de Velásquez, uma obra avassaladora da pintura. Reinterpretar acrescentando algo é um desafio só ao alcance de um grande artista, um desafio que Orlando Pelayo, o escultor, ganhou.

Mafalda, a menina de 6 anos de cabelos franjados, uma figura atenta ao mundo, marca presença na capital das Astúrias desde 2014.

Apesar de garantidamente interessante, é de crer que ninguém se desloque a Oviedo apenas para ver escultura. Por outro lado há quem venha propositadamente para peregrinar, o que em termos práticos significa viajar a pé. No século IX, Afonso II, rei das Astúrias, lançou-se à estrada a partir da sua capital para confirmar que certo túmulo recém-descoberto na Galiza era do apóstolo Santiago. A viagem do rei é apenas um episódio da sua biografia, já para a Europa revelou-se um empreendimento de primeira grandeza. Com o passar dos anos Santiago de Compostela tornou-se um íman para peregrinos vindos de cada vez mais longe. Nascia assim o Caminho de Santiago, transformando-se em veículo de comunicação entre diferentes povos. Na verdade não se trata de um itinerário único, mas de uma teia de vias que hoje designamos por Caminhos de Santiago. Entre as várias rotas estabelecidas a partir da Idade Média, ganharam destaque o Caminho Francês, o Caminho da Prata, o Caminho do Norte, o Caminho Português, bem como o Caminho Primitivo, precisamente o trajeto percorrido por Afonso II (em 2015 foi reconhecido Património da Humanidade, juntamente com o Caminho do Norte).

O Caminho teve altos e baixos, e depois de um período de sombra, chegados à penúltima década do século XX, a peregrinação ao apóstolo, como um ser que dormiu um longa sesta, despertou cheio de energia, propagando uma vitalidade contagiante. Como se explica o fenómeno? Certamente de muita maneira, e uma delas talvez seja que quanto mais tecnológico está o mundo, mais são aqueles que sentem necessidade, ainda que por um tempo contado, de colocar de lado as máquinas regressando a essa ancestralidade que representa caminhar dias a fio. Ora isto significa que fazer o Caminho transborda o cristianismo, e até o religioso. Agora agnósticos e ateus fazem companhia aos crentes, embora, como escreveu algures o padre José Tolentino Mendonça, «(…) andar a pé é uma das formas de rezar», de modo que todos os que empreendem a jornada estão rezando. Já concluímos que só alguns sentem devoção por Santiago, mas, quanto ao aspeto exterior, nada distingue uns dos outros: todos de mochila presa às costas, bordão, botas fortes e uma concha de vieira em forma de leque, que é o símbolo do Caminho. Observando- os capto-lhes no rosto a emoção que se sente em ocasiões especiais, sinto-lhes confiança e determinação.

Guiados por vieiras de bronze estrategicamente colocadas nas ruas da cidade, como faróis, muitos são os pés que se põem ao Caminho a partir de Oviedo. Mas antes, boa parte dos peregrinos optam por conhecer a cidade. Curiosos por conta própria, percorrem os caminhos citadinos, impecáveis (Oviedo é uma das cidades mais bem cuidadas de toda a Península Ibérica, a mais bem cuidada que eu conheço), antes de se aventurarem por trilhos custosos. Cruzo-me com eles praticamente em todos os lugares por onde ando. Nas sidrarias, onde a mais amada das bebidas dos asturianos é servida seguindo um ritual preciso e, por vezes, exibicionista: a operação é executada por profissionais experientes, os escanciadores, e consiste num modo especial de verter o líquido no copo a partir de uma garrafa colocada a uma altura considerável. Uma nota: o cliente deve abster-se de se servir. Caso o faça, experiência que realizei, é provável que ouça o escanciador advertir: «Isso faço eu. Quando quiser mais, peça.»

Encontrei-os também nos restaurantes espalhados pela cidade. Restaurantes, na sua maioria, dedicados aos pratos e produtos asturianos, condicionados pelo habitat: montanha e mar. São locais muito frequentados, seja pela qualidade, quase sempre excelente, seja pelo clima. Estou em crer que existe uma relação entre o clima e a restauração. Chuvosa, Oviedo convida mais à sala do que à esplanada. Ainda que não constasse dos menus, outro ingrediente que ali achei foi companhia e prosa. Isso significou, por mais de uma vez, pequenas e longas conversas com gente que acabara de conhecer. Para despedida fui ao restaurante Célia Pinto, dirigido pela mulher que dá o nome ao estabelecimento. Não encontrei peregrinos, o que não surpreende. A lista de espera é longa, certamente incompatível com o calendário de quem pensa em fazer-se à estrada. A mim valeu-me o facto de a reserva ser de um conterrâneo, tal reduziu o tempo. Célia Pinto trocou o Porto por Oviedo e não está arrependida. «Comecei de baixo, mas com muita dedicação venci. Os asturianos adoram a comida portuguesa.» Quando Célia Pinto refere a «comida portuguesa», no seu restaurante significa, em primeiro lugar, bacalhau. «Vou mudar de instalações em breve. Preciso de uma sala maior.» Dizendo isto, dirigiu-se à porta e apontou com uma mão para o fundo da rua. Depois regressou à sua cozinha.

Outros encontros permitiram-me outras experiências. Por exemplo na Casa Real del Jamón, na central Rua Cimadevilla, provei o que melhor produz a terra asturiana (e em menor proporção outras regiões de Espanha). Era difícil ser de outra maneira. Durante o dia, frente ao estabelecimento, uma empregada com palavras encorajadoras tenta quem passa ao mesmo tempo que estende uma bandeja com canapés, ou, dito de outra maneira, tapas, pois estamos em Espanha. Eu fui persuadido por Verónica, que após a abordagem me conduziu ao interior da casa. Então fui instruído, com prova, acerca de um sem-fim de queijos – um dos orgulhos das Astúrias –, a incontornável sidra, cecina, carne bovina seca, diferentes tipos de presunto, carbayones, doces tradicionais de grande reputação. Verónica convenceu-me com os queijos, servi-me de dois, Los Beyos e Cabrales, e eu convencia-a a desempenhar o papel de modelo para as fotografias que, aproveitando o cenário, no momento fiz.

Oviedo, que em tempos medievos serviu de capital ao reino das Astúrias, é, agora, a capital do principado das Astúrias, comunidade autónoma de Espanha. Modesta em termos de população, um pouco mais de 220 mil habitantes, é uma capital que se sente mais do que se explica. Basta uma deslocação às outras duas grandes cidades da região, Avilés e Gijón, que lhe é substancialmente superior em habitantes, para confirmar isso. Dito assim, conclui-se que o caráter e a afirmação de um lugar se faz de um somatório de coisas, algumas invisíveis, outras puramente físicas. Nesta categoria encontra-se o Museu de Belas-Artes das Astúrias, uma instituição à altura de uma capital. Este excecional museu alastra por três edifícios, unidos num corpo só: a Casa Oviedo-Portal, do século XVII, o Palácio Velarde, do século XVIII, e a Ampliación, da segunda década do século XXI. O museu é de entrada livre e oferece na portaria um catálogo conciso, de grande conveniência. Está impresso em diversos idiomas e também em asturiano. (Existe a língua asturiana? A pergunta pode receber duas respostas distintas: sim e não. Depende de quem responda. O asturiano é língua para uns, dialeto para outros.) O museu expõe a rica ebulição da pintura espanhola dos últimosséculos (mas também desenho, gravura, fotografia, cerâmica). Muitos nomes icónicos, poucas ausências entre os grandes. Vejamos: El Greco, Zurbarán, Goya, Sorolla, Picasso, Dalí. Entre os artistas estrangeiros (poucos) há obras de Ticiano, Rubens e Angelica Kauffmann. Cada sala é uma maravilha mas, facto extraordinário, fica a sensação de que cada nova sala consegue ser melhor do que a anterior. «Fora de Madrid, esta é a mais rica pinacoteca de toda a Espanha.» Palavra de vigilante, com quem cheguei à fala numa das salas. Havia na afirmação justificado orgulho.

Vamos despedir-nos de Oviedo e como despedida fica a nota: os artefactos humanos mais distintos da urbe situam-se fora da urbe. Segundo o Google Maps, Santa María del Naranco e San Miguel de Lillo, exemplares maiores da arte pré-românica, classificados Património Mundial, localizam-se a cinco quilómetros do centro. Construídos na encosta do monte Naranco, sem que haja uma explicação lógica para tal posição, merecem, sem dúvida, uma deslocação. Além do mais, daquele ponto, elevado, tem-se a oportunidade de olhar Oviedo em grande angular, por inteiro.


Guia de viagem

Viajar

Documentos: Passaporte ou cartão de cidadão
Moeda: Euro
Idioma: Castelhano e asturiano (idioma local)
Informações: oviedo.es / turismoasturias.es

Dormir

Eurostars Hotel de la Reconquista
É aqui que todos os anos, em final de outubro, são entregues os Prémios Princesa das Astúrias. O edifício é classificado como Monumento Nacional e faz parte da história do país.
Calle de Gil de Jaz, 16, Oviedo
Preço: Quarto duplo a partir de 139 euros por noite
hoteldelareconquista.com

Comer

El Fondín
No coração da capital asturiana, faz jus à qualidade dos produtos locais com carta tradicional, da terra e do mar.
Plaza de Trascorrales, 1, Oviedo
TEL.: +34 646 665 597

Célia Pinto
A chef portuguesa é uma das mais faladas na cidade e é preciso esperar semanas para conseguir mesa no pequeno restaurante. A carta é quase toda feita de pratos de bacalhau, mas há caldo-verde, pataniscas e para a sobremesa molotov e bolo de bolacha. Aberto de quarta a domingo.
Javier Grossi, 9, Oviedo
TEL: +34 985 240 219

Visitar

Santa María del Naranco
Igreja pré-românica de grande elegância datada do século VIII. Classificada Património da Humanidade.

San Miguel de Lillo
Igreja pré-românica datada do século VIII. Classificada Património da Humanidade. Localizam-se ambas as construções na encosta do monte Naranco, à vista da cidade.

Museu de Belas-Artes das Astúrias
Uma das mais ricas pinacotecas de Espanha. Praticamente todos os grandes pintores espanhóis estão representados, com destaque para os artistas dos séculos XIX e XX. Da coleção constam também alguns pintores estrangeiros de grande relevo.
museobbaa.com

Catedral
Construção maioritariamente de estilo gótico. Tem incorporada a Câmara Santa, onde estão guardadas relíquias diversas e o Santo Sudário de Oviedo. A Câmara Santa é Património da Humanidade.
catedraldeoviedo.com

Museu Arqueológico das Astúrias
Exibe uma coleção diversificada de objetos, relativos ao espaço geográfico asturiano, desde a pré-história à Idade Média.
museoarqueologicodeasturias.com

Arte Pública
Disseminadas pela cidade encontram-se mais de cem esculturas, dando origem a um Roteiro das Esculturas, o qual abrange as mais emblemáticas.

Comprar

Tierra Astur Gascona
Calle Gascona, 1
Oviedo

Tierra Astur Parrilla
Calle Gascona, 9
Oviedo

Casa Real del Jamón
Calle Cimadevilla, 4
Oviedo

Jamón & Más
Calle Fierro, 13
Oviedo
Dos vários produtos característicos das Astúrias os mais conhecidos são a sidra e os queijos, os quais apresentam uma grande variedade. Quanto à doçaria, o carbayón, originário de Oviedo, é o doce por excelência.


Reportagem publicada originalmente na edição de maio de 2019 da revista Volta ao Mundo, número 295.

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