Tem águas termais e não lhe faltam os vinhos produzidos na região. No centro, a estrela é o casino e a roleta, que levaram Dostoiévski a escrever O Jogador. Também tem uma nova coleção de art nouveau para apreciar e um imperdível mosteiro medieval nas imediações. Mergulhar nesta cidade requer apenas meia hora de comboio desde Frankfurt.

Texto de Teresa Frederico
Fotografias: DR

Apesar de estar muito perto da capital financeira do país, a capital do estado alemão de Hessen não sente os efeitos da lufa-lufa de Frankfurt. Aqui, a vida corre bem mais devagar, como de resto convém a uma histórica estância termal, das mais antigas da Europa. Foram os romanos quem deu conta da existência de múltiplas nascentes de água com propriedades especiais – e delas surgiria, mais tarde, o nome Wisibada, ou banhos nos prados, antecessor de Wiesbaden. Tais águas, benéficas no alívio de sintomas de doenças reumáticas e ortopédicas, transformariam uma comunidade de dois mil habitantes em 1800 numa cidade-spa de renome internacional que recebia 200 mil visitantes por ano no início do século XX. Hoje continua a atrair muitos estrangeiros, sobretudo russos, árabes, americanos e ingleses, os principais clientes das diversas clínicas especializadas aqui sediadas.

Visitar a fonte Kochbrunnen, símbolo da cidade situada na Kranzplatz, e ingerir um copo da água quentinha que dela brota é suficiente para perceber como é potente. Cheira a enxofre, ou algo parecido, e o sabor não é propriamente apetitoso mas faz bem, estimulando o metabolismo e o sistema digestivo, por isso há quase sempre quem pare para beber um shot de saúde ancestral. Ao pé, na fonte em forma de concha Kochbrunnenspringer, são visíveis outros dos seus efeitos: normalmente mais parece um vulcão devido aos resíduos amarelo-avermelhados que se vão acumulando, ao ritmo de sete centímetros por ano, e têm de ser regularmente removidos para não a fazer colapsar.

Bem mais tentador é mergulhar nestas águas na elegante Kaiser-Friedrich-Therme, onde a temperatura na piscina atinge os 39oC. Edificada em 1913, no local de uma sauna romana, distingue-se pelo estilo art nouveau, foi restaurada no virar do século e mantém-se um dos principais e mais apreciados atrativos da cidade. A Thermalbad Aukammtal, estrutura moderna com uma piscina interior e outra exterior, e igualmente dotada de saunas, serviço de massagens e restaurante, é outra alternativa.

Ambas são geridas pelo Estado, mas as águas termais também estão disponíveis em dois hotéis, o quatro estrelas Radisson Blu Schwarzer Bock e o Nassauer Hof, o mais luxuoso, membro da rede Leading Hotels of the World. Com a classificação de cinco estrelas superior, pode gabar-se de oferecer banhos a uma temperatura de 32o na piscina com terraço (além do único restaurante com uma estrela Michelin da cidade, o Ente). Situa-se mesmo em frente à Kurhaus, ou casa da cura.

A ROLETA DE DOSTOIÉVSKI E A NOVA MOSTRA ART NOUVEAU

A imponente Kurhaus não é a original, inaugurada em 1810 e bem mais modesta. Esta abriu em 1907 no mesmo lugar e com o mesmo objetivo: ser o polo da vida social da estância termal, entretanto visitada por figuras tão ilustres como Sissi, imperatriz da Áustria, artistas como Balzac ou Brahms, Wagner, Mahler e Stravinsky, que compuseram e/ou atuaram aqui. Concebida por Friedrich von Thiersch (autor do Reichstag de Berlim) em estilo neoclássico, ostenta sumptuosos salões onde é fácil imaginar encontros da fina flor da sociedade de então, muito bem recuperados nos anos 1980, pois ficou danificada nos raides aéreos da Segunda Guerra Mundial.

Wiesbaden é uma cidade do estado de Hesse, no centro oeste da Alemanha. Tem cerca de meio milhão de habitantes.

Nunca foi uma casa de cura, como o nome sugere, antes lugar de tentação, até mesmo de perdição para quem sucumbisse ao vício do jogo dado que o seu Spielbank (casino) também atraía muita gente à cidade. O caso de Fiódor Dostoiévski tornou-se célebre: perdeu aqui todo o seu dinheiro e isso obrigou-o a escrever O Jogador, diz-se que em menos de um mês, por pressão do editor. Certamente inspirou-o para criar as personagens e Roletemburgo, nome que escolheu para Wiesbaden (embora seja também reclamado por outros locais, como Baden-Baden).

A roleta na qual o escritor russo jogou encontra-se agora exposta à entrada de uma das salas do casino, tão bonito que dá vontade de tentar a sorte mesmo a quem não é fã de blackjack, poker ou slot machines, e no jardim um busto homenageia-o. Ficou a fazer parte da história da cidade, onde terá também encontrado inspiração para o primeiro capítulo de Crime e Castigo.

A elegante alameda conhecida por Bowling Green conduz à Avenida Wilhelmstrasse, principal rua de comércio e onde estão reunidas as melhores marcas. Os residentes chamam-lhe Die Rue, designação bilingue que relembra a época de ouro como destino internacional. Por perto ficam villas mandadas construir por empresários endinheirados – é o caso da Söhnlein, feita à semelhança da Casa Branca, um presente do produtor de champanhe homónimo para sua mulher americana – assim como o Museu de Wiesbaden.

Além de uma área dedicada à história natural (não muito grande mas que inclui um urso polar, por exemplo), já possuía arte desde o século XII à atualidade e no final de junho passou a acolher uma mostra permanente de art nouveau – Jugendstil, em alemão, ou estilo jovem – que promete colocar a cidade no roteiro europeu deste estilo. Trata-se de uma generosa doação do colecionador Ferdinand Wolfgang Neess e compreende mais de 700 objetos, entre mobiliário, candeeiros, cerâmicas, pinturas e estátuas, peças belíssimas e muitas delas a merecer destaque, tanto quanto o busto assinado pelo checo Alphonse Mucha escolhido para cabeça-de-cartaz.

VIAGENS NO TEMPO EM PLENO CENTRO

Outro museu a conhecer é o Sam, abreviatura de Stadtmuseum am Markt (ou museu da cidade no mercado), situado junto à Marktkirche (igreja no mercado) mas sob o solo, pois ocupa a antiga área de armazenamento dos feirantes. Revela, gratuitamente, detalhes do passado da cidade desde a Pré-História à atualidade através de objetos que contam também interessantes estórias de quem os doou. Começar ou terminar a visita perto do meio-dia permite assistir a um autêntico concerto de órgão e sinos da igreja, elegante construção neogótica.

O vizinho cinema Caligari FilmBühne, inaugurado em 1926, também poderia ser uma peça de museu, mas está bem vivo e recomenda-se. Com um nome que homenageia o filme mudo O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, conserva a remodelação da década de 1950, com paredes negras, detalhes dourados e cadeiras de veludo vermelho que fazem a sala incrivelmente vistosa e confortável – até por possuir uma estrutura para pousar o copo, muito útil para quem não teve tempo de acabar a bebida no bar contíguo. A programação inclui produções independentes internacionais, festivais – como o Exground, que aconteceu em novembro –, filmes mudos acompanhados ao piano, sessões infantis, e nem é preciso saber alemão para usufruir deste espaço merecidamente premiado, pois as fitas são exibidas no idioma original.

O caso do escritor Fiódor Dostoiévski tornou-se célebre: em Wiesbaden perdeu todo o seu dinheiro e isso obrigou-o a escrever O Jogador.

Descobrir o centro passa igualmente por visitar uma instituição chamada Cafe Maldaner, ponto de encontro há nada menos de 160 anos, faz em outubro. Recriando o estilo vienense, proporciona uma viagem no tempo mal se passa a porta giratória e se dá de caras com uma decoração esmeradíssima e, claro, vitrinas repletas de bolos e muitas outras doces tentações. As receitas são tradicionais, o ambiente faz lembrar hábitos em desuso como o de pôr a conversa em dia num lanche bem demorado. Talvez por isso os clientes habituais lhe chamem «sala de estar» – e não seja propriamente fácil conseguir mesa.

Também concorrida é a Weinhaus Kögler, a funcionar num dos edifícios mais antigos de Wiesbaden, construído por volta de 1724. Abriu como taberna já em meados do século XIX, hoje é um dos restaurantes onde provar saborosos pratos caseiros, sempre confecionados com os ingredientes da época, bem como os vinhos da região. Consta que Dostoiévski vinha aqui beber um copo, talvez aconchegar o estômago, entre as desafortunadas visitas ao casino.

UMA PISCINA BAUHAUS, VISTA E VINHAS

É pena que a subida da colina de Neroberg demore menos de cinco minutos no funicular com o mesmo nome. A uma velocidade de 7,3 quilómetros por hora, o passeio permite apreciar a paisagem verdejante mas as atenções também recaem sobre o próprio meio de transporte, único no país: inaugurado em 1888, move-se por contrapeso de água, ou seja, a carruagem que está no topo recebe cerca de sete mil litros e desce, fazendo subir uma segunda carruagem que foi despejada na base da estrutura. Trata-se, portanto, de um parente do elevador do Bom Jesus de Braga, uns anitos mais velho.

No topo, 245 metros acima do nível do mar, encontra-se uma das áreas eleitas pelos residentes nos seus tempos livres, seja para fazer caminhadas, visitar o centro de escalada ou nadar na especialíssima piscina exterior Opelbad.

Além da água a uma temperatura de 24o, mantida constante graças a tecnologia solar, distingue-se pelo seu estilo Bauhaus, a revolucionária escola de artes e design que em 2019 celebrou o seu centenário e continua a inspirar muitos criadores e marcas famosas. Foi construída em 1934 – já a escola de Dessau tinha sido encerrada definitivamente pelos nazis, dois anos antes – por encomenda de Wilhel von Opel, um dos fundadores da marca de automóveis homónima e grande apreciador de Wiesbaden. Embora só esteja aberta na primavera e no verão, pode ser vista – e desfrutar-se da ampla vista sobre a cidade e o arvoredo – a partir do restaurante Wagner, este a funcionar durante todo o ano e com uma oferta gastronómica que se estende da cozinha alemã à internacional.

Daqui, como de quase todo o lado, avistam-se altas cúpulas douradas, as da Igreja Ortodoxa Russa, a que os residentes costumam chamar Capela Grega. Um dos templos religiosos mais bonitos da cidade, impressiona por fora e por dentro mas também pela sua história: é, afinal, um imponente monumento funerário, concluído em 1855 à medida do amor do duque Adolf von Nassau pela sua primeira esposa, a grã-duquesa Isabel Michailowna, sobrinha do czar da Rússia, que faleceu ao dar à luz. Mesmo ao lado surgem inesperados vinhedos, dos poucos em espaço urbano na Alemanha, recordando que se está em plena região de Rheingau (ou do rio Reno) onde é produzido maioritariamente riesling e algum pinot noir. Esta é uma plantação antiga, que remonta a 1525, entretanto classificada área protegida e património cultural.

O BELO MOSTEIRO MEDIEVAL E OUTROS BRINDES

A menos de 20 quilómetros de Wiesbaden ergue-se o mais importante complexo medieval de Hessen: o Kloster Eberbach, mosteiro cisterciense fundado em 1136 por Bernhard von Clairvaux e desde sempre ligado ao vinho. Regido pelo mote ora et labora, foi-se transformando numa empresa de sucesso e na maior propriedade vinícola do país, antes de ser ocupado e saqueado durante a Guerra dos 30 Anos. No século XIX acabou convertido em prisão e asilo de gente insana. Só após a Segunda Guerra Mundial, com administração estatal, começaria a recuperar o velho fulgor.

Atualmente é um daqueles lugares que dá gosto conhecer pelo estado de conservação e o dinamismo da fundação sem fins lucrativos que o gere, tirando todo o partido dos seus quase 900 anos de história. Fãs do filme O Nome da Rosa, baseado no romance homónimo de Umberto Eco, ou do protagonista Sean Connery, que aqui gravou as cenas de interiores em 1986, continuam a querer visitá-lo, 33 anos depois, ou mesmo assistir à sua projeção em sessões especiais na basílica. Este mesmo espaço serviu de cenário a um trailer da quinta temporada da série A Guerra dos Tronos, outro motivo de atração, e é um dos palcos do Festival de Música de Rheingau, que anualmente traz à região cerca de 120 mil visitantes entre junho e agosto. Qualquer espetáculo ganha aqui outra dimensão e até a atuação despojada de um coro à luz de velas se torna verdadeiramente memorável. O vinho mantém um papel muito importante, estando disponíveis visitas guiadas ao mosteiro, adega incluída, com prova, e também é possível degustá-los no restaurante – e quem beber um copito a mais pode pernoitar na guesthouse do Kloster Eberbach, outra fonte de receita para o manter, a par da realização de casamentos e outros eventos.

Para além deste espaço singular, em Wiesbaden há muitos outros onde aprender mais sobre vinhos e prová-los, desde a sede da reconhecida marca de espumante Henkell (cujo belíssimo palacete merece visita, tal como a adega) ao Rheingau Wine Festival, que reúne uma centena de produtores no verão, ou mesmo o mercado semanal da cidade, aos sábados. Não faltam pois oportunidades para brindar na capital de Hessen, comprovadamente um destino a descobrir pela sua identidade e atrativos próprios, não apenas pela conveniente proximidade à concorrida Frankfurt.


Guia de viagem

Documentos
Cartão de cidadão ou passaporte

Moeda
Euro

Fuso horário
GMT + 1 hora

Idioma
Alemão (mas é fácil comunicar em inglês).

Ir
O voo direto para Frankfurt (3h00) pode custar cerca de 90€ com a Ryanair e 180€ com a Lufthansa. O percurso desde a estação de comboios do aeroporto até Wiesbaden demora meia hora e custa 10€.

Consultar
Mais informações em wiesbaden.de/en/tourism e/ou no portal do Turismo Alemão, germany.travel.

Dormir
Oranien Hotel & Residences Um albergue de 1879 esteve na origem deste hotel de quatro estrelas perto do centro. Os quartos são confortáveis, os funcionários muito atenciosos, o bar e o restaurante merecem a visita. Diárias em quarto duplo desde
99€, apartamentos desde 140€.
Platter Strasse 2
hotel-oranien.de

Radisson Blu Schwarzer Bock Hotel
Fica perto do centro, no local onde em 1486 foi inaugurado um balneário. O acesso à piscina com água termal é gratuito para os hóspedes, quem não for cliente tem à disposição o spa Badhaus, onde um banho de meia hora custa 33€ (badhaus-wiesbaden.de). A diária em quarto duplo pode rondar os 100€.
Kranzplatz 12
radissonhotels.com

Hotel Nassauer Hof
Além de piscina de água termal no rooftop, de acesso livre para os hóspedes, possui spa com múltiplos pacotes para não clientes (desde 99€, com massagem).
Diárias em quarto duplo desde 225€.
Kaiser-Friedrich-Platz 3-4
nassauer-hof.de

Comer
Joker’S
Restaurante no casino, numa sala contígua à de jogo, portanto com o mesmo ambiente e decoração. O menu inclui especialidades regionais e clássicos da gastronomia internacional.
Pratos entre 20€ e 30€.
Kurhausplatz 1
kuffler.de

Wagner
Serve comida internacional e alemã. O espaço é amplo e agradável, com vista sobre a cidade e a piscina Opelbad Neroberg.
Pratos entre 13€ e 22€.
Neroberg 2
wagner-gastronomie.de

Weinhaus Kögler
Nesta taberna histórica no centro da cidade os pratos são caseiros e feitos com ingredientes sazonais. O menu de almoço, disponível do meio-dia às 14h00, custa 12,90€.
Grabenstrasse 18
weinhauskögler.de

Cafe Maldaner
Vale a pena esperar por uma mesa para apreciar a decoração e provar os bolos e outros doces confecionados diariamente.
Marktstrasse 34
maldaner1859.de

Visitar
Spielbank
A entrada no casino custa 2,5€ (bilhete de um dia) e está sujeita a dress code: não são aceites, por exemplo, calças de ganga muito rasgadas ou chinelos. Reservado a maiores de 18 anos.
Kurhausplatz 1
spielbank-wiesbaden.de

Museum Wiesbaden
A entrada custa 10€, incluindo visita a exposições especiais e à coleção permanente. É gratuita aos sábados. Encerra à segunda-feira.
Friedrich-Ebert-Allee 2
museum-wiesbaden.de

Caligari FilmBühne
Os bilhetes custam 10€ por pessoa e 3,5€ em sessões para crianças (acompanhantes pagam o mesmo).
Marktplatz 9
wiesbaden.de/caligari

Henkell & Co.
A visita ao belo palacete e à adega custa 8€ por pessoa (com prova de um espumante) ou 12€ (prova de três espumantes).
Biebricher Allee 142
henkell.com

Sam, Stadtmuseum am Markt
A entrada é gratuita, sendo sugerido um donativo para apoiar o trabalho desenvolvido pela
fundação sem fins lucrativos que o gere. Aberto das 11h00 às 17h00. Encerra à segunda.
Marktplatz
wiesbaden.de

Igreja Ortodoxa Russa
Aberta das 10h00 às 18h00. É pedida uma doação de 2€ por adulto e 1€ por criança dos 7 aos 14 anos.
Christian-Spielmann-Weg 2
wiesbaden.de

Kloster Eberbach
Visitar o mosteiro custa 9,5€ por adulto e 5,5€ por criança entre os 6 e os 17 anos. Guias áudio estão disponíveis em inglês por 5€ e também há visitas guiadas com prova de vinhos.
Eltville im Rheingau
kloster-eberbach.de

Banhos termais
Kaiser-Friedrich-Therme

De setembro a abril o preço por hora é de 6,5€, depois desce para 5€. Aberto das 10h00 às 22h00 e às sextas e sábados até às 00h00. Disponibiliza massagens (desde 27€) e outros tratamentos.
Langgasse 38-40
wiesbaden.de

Thermalbad Aukammtal
O acesso às piscinas custa 10€, às saunas 20€ e há um bilhete combinado por 24€. A área de banhos funciona das 8h00 às 22h00 e às sextas e sábados até às 00h00.
Leibnizstrasse 7
wiesbaden.de

Passear
Wiesbaden Tourist Card
Dá acesso aos transportes públicos, entrada gratuita em algumas atrações (como o casino)
ou descontos. Válido por dois dias, custa 9,90€ por pessoa ou 18,50€ para grupos até cinco pessoas. Pode ser adquirido no posto de informações em frente à Estação Central.

Nerobergbahn
O bilhete de ida e volta custa 5€ por adulto e 3€ por criança dos 6 e os 14 anos. Há uma tarifa familiar de 12€, válida para dois adultos e três crianças.
nerobergbahn.de


Agradecimento

A Volta ao Mundo viajou a convite do Turismo da Alemanha.


Reportagem publicada originalmente na edição de março de 2020 da revista Volta ao Mundo, número 305.

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