A Arménia viveu desde sempre escondida pelas montanhas do Cáucaso e esteve setenta anos enclausurada na União Soviética. Visitá-la é recuar no tempo. Há mosteiros milenares empoleirados em escarpas, aldeias remotas e hospitaleiras e velhos Lada a circular nas estradas.
Texto e fotografias de Tiago Carrrasco
São 15h00 em Yerevan e está uma brasa infernal. Ainda assim, o monte Ararate preserva o seu cume nevado, transmitindo a dúvida de miragem – como raio há neve lá em cima se aqui em baixo dá para estrelar ovos no asfalto? Trespassando as ondas turvas de calor, dezenas de pessoas aproximam-se de uma construção circular e desaparecem dentro dela como se entrassem num buraco negro. Espreitamos: há famílias inteiras a chorar em redor de uma chama que dança lentamente ao ritmo de uma música taciturna. É o Tsitsernakaberd, o memorial do genocídio arménio. O fogo representa o extermínio de 1,5 milhões de arménios e as doze lajes que o rodeiam simbolizam as províncias perdidas para a Turquia durante os acontecimentos de 1915.
«O meu bisavô foi executado no genocídio mas os meus avós conseguiram escapar e emigrar para os Estados Unidos da América, onde nós nascemos», diz Jeff Karapetyan, um homem corpulento, acabado de enxugar as lágrimas e de consolar uma das suas pequenas filhas. «Prometi visitar a Arménia para honrar os meus antepassados mas nunca pensei sentir esta tristeza. É um encontro com a minha identidade. Se não fosse o genocídio, teria nascido aqui, seria uma pessoa diferente.»
Ao lado, há um museu que documenta a página mais negra da história arménia, com fotografias, testemunhos, vídeos e objetos relacionados com o massacre. Ali aprende-se como o partido dos Jovens Turcos implementou a solução final contra a população arménia, como mulheres e crianças foram levadas para campos de extermínio através do deserto e sujeitas a mortes horrendas. No final, uma frase de Adolf Hitler, datada de 1939, antes de encetar o Holocausto |judeu: «Quem, afinal de contas, ainda se lembra da aniquilação dos arménios?» Há décadas que os arménios lutam pelo reconhecimento internacional do genocídio. No entanto, apenas uma minoria das nações apoia a causa, excluindo a Turquia, que nunca admitiu os seus crimes.
Mesmo depois de ter visitado monumentos parecidos – como o Memorial do Holocausto, em Berlim, o Museu Yad Vashem, em Jerusalém, ou a Porta do Não Retorno, no Benim –, a carga emocional em redor do memorial de Yerevan comoveu-me bastante. Os nefastos acontecimentos ocorreram há mais de cem anos mas estão bem vivos no imaginário da diáspora que se formou em sua consequência – são onze milhões de arménios espalhados pelo mundo contra pouco mais de três milhões na Arménia. Este é, portanto, um local incontornável para perceber a realidade do país. Mas havia mais razões para visitá-lo. Primeiro, a espetacular vista sobre a capital. Segundo, a certeza de que, depois disto, tudo seria mais alegre.
A começar pela Cascade, a escadaria gigantesca que liga o centro ao sobranceiro bairro de Monument e que tem na base um jardim florido adornado por obras de escultores contemporâneos como Lynn Chadwick e de Barry Flanagan, e onde não faltam as formas roliças das gordas de Botero. A Cascade é esbelta tanto por dentro como por fora. Nas entranhas da escadaria, fica o Centro para as Artes Cafesjian, um museu de arte contemporânea apetrechado da coleção do seu mentor, o empresário Gerard Cafesjian, que quatro anos antes de falecer, em 2009, inaugurou este espaço; rapidamente se tornou o local mais visitado de Yerevan, com um milhão de entradas anuais. Ao subir a Cascade por dentro, através de escadas rolantes, passa-se por dezenas de surpreendentes peças, como um carro prateado, uma orquídea gigante e uma estátua que se assemelha ao Gollum do Senhor dos Anéis. Uma opção bastante mais inteligente do que os 572 degraus que a minha filha me obrigou a trepar pelo exterior.
O exercício físico abriu-nos o apetite e levou-nos até à famigerada Tavern Yerevan, na Rua Amiryan. Tem uma ampla sala numa cave rusticamente decorada com motivos típicos e um cardápio onde cabem as melhores iguarias da Arménia (com algumas derivações por pratos georgianos e russos). Com a pontaria desafinada, escolhi logo dois pratos originários da vizinha Geórgia e o empregado, muito atencioso, recomendou-me um nacional: khashlama, um guisado de vitela com batatas, cebolas, tomates e várias especiarias. «Este é o que comemos nas nossas celebrações», disse o funcionário. E com razão: estava uma delícia. Sem menosprezar os aperitivos de beringelas cobertas por pasta de noz e o brandy Ararat com que rematei o almoço, uma bebida lendária conhecida em todos os recantos do antigo império soviético. À saída, fomos ainda avisados de que os serões são animados por grupos de dança folclórica e que, pasme-se, num país tão pequeno há centenas de diferentes estilos de dança, sendo alguns deles 300 anos mais velhos do que Cristo. A longevidade de todas as coisas, das pedras à cultura, é um dos fascínios que o Cáucaso exerce sobre os visitantes. Quem não apreciar o antigo, deve escolher outras paragens.
UM BANHO DE HISTÓRIA
À entrada do século IV, em todo o mundo apenas um país tinha reconhecido o cristianismo como religião oficial. A Arménia, claro. Espiritualmente guiados por Gregório, o Iluminador, que batizou a família real arménia em 301, a nação foi uma confiável depositária de várias relíquias provenientes da Terra Santa. Uma delas, a lança usada para ferir Jesus durante a crucificação, foi alegadamente trazida para uma gruta sobre o desfiladeiro do rio Azat, que Gregório tinha já transformado em santuário. É aí que hoje assenta o magnífico Mosteiro de Geghard.
O monumentto fica a 45 minutos de Yerevan. O minibus afasta-se da urbe, deixando para trás a brutal arquitetura soviética sempre salpicada por manchas verdes, pois no Cáucaso é muito difícil ao betão vergar tão pujante arvoredo. Passa-se a cintura árida da capital e, subitamente, entra-se numa floresta densa e acidentada, um mato temível moldado a escarpas e desfiladeiros. Incrustado numa das encostas, o mosteiro impõe-se, venerável na sua antiguidade, com a capela principal a dominar a montanha desde 1215. Aos seus pés, idosas vendem compotas, sumos naturais e uma infindável quantidade de doces feitos à base de frutos secos.
A longevidade de todas as coisas, das pedras à cultura, é um dos fascínios que o Cáucaso exerce sobre os visitantes. Quem não apreciar o antigo deve escolher outras paragens.
Geghard já não alberga a Lança Sagrada, levada para a segurança do Tesouro de Echmiadzin, outro lugar francamente recomendável às portas de Yerevan. No entanto, as suas capelas talhadas na rocha e iluminadas pelas chamas bruxuleantes das velas, as estreitas entradas de luz que incidem sobre os altares, são de uma beleza simples e inspiradora até para quem não é dado à fé. Numa das divisões, está a nascente sobre a qual Gregório fundou o templo.
A menos de dez quilómetros de Geghard fica o Templo de Garni, um marco pagão em terras de cruzes. Garni é o único monumento greco-romano na Arménia e em toda a antiga União Soviética e, só por essa razão – por ter resistido a terramotos, guerras, invasões e todo o tipo de loucuras desde o século I –, deve merecer todo o respeito. Esta é também a porta de entrada para a Reserva Florestal de Khosrov, uma área com uma biodiversidade tão rica que é protegida há 1700 anos. E os arménios são bons a fazê-lo. Nela subsistem florestas virgens e animais invulgares como o leopardo-persa e o lince-caucasiano. Visitar Khosrov é caro, complexo e, dado o seu estado de pureza, pouco recomendável. Até porque se trata de um santuário de escorpiões e de serpentes.
Os passeios culturais são espetaculares mas podem ser incómodos quando as temperaturas ultrapassam os 35 graus centígrados. Para essas ocasiões, existe o lago Sevan. E só ele. A Arménia é o único país do Cáucaso sem mar e depende deste reservatório de água situado a 1900 metros de altitude para providenciar banhos às suas gentes. Com 1240 quilómteros quadrados, é o maior lago da região e um dos maiores do mundo a tão elevada altitude. Em quarenta minutos, o autocarro saído de Yerevan estava a entrar na localidade de Sevan, desfilando numa estrada ladeada por comerciantes de boias, braçadeiras, colchões insufláveis e bisnagas.
Ficar nas praias mais próximas de Sevan é um erro. É a zona dos parques de campismo e contabilizámos mais grelhadores por pessoa do que em qualquer outro lado do mundo. Naquele momento, qualquer indivíduo pensaria que praia para os arménios é um local para assar borrego e não para uns mergulhos; havia muito mais gente envolta na fumaça do churrasco do que a refrescar-se no lago. Algo nada bonito para a minha namorada, vegetariana. Na água, as mulheres banhavam-se vestidas com camisolas, como é frequente nos países muçulmanos – uma surpresa, tendo em conta que na capital muitas se passeiam com decotes e saias curtas.
Para escapar ao rebuliço, alugámos uma gaivota para navegar ao pedal. Mas também não correu bem. A embarcação devia ser do tempo de Estaline. Estava enferrujada e a pedaleira chiava tanto que os peixes nem se aproximavam. Os russos eram bons a fabricar submarinos, mas as gaivotas não eram o seu forte.
O almoço conseguiu ser pior – a esplanada em que nos sentámos não tinha peixe e cobraram-nos caro por umas costeletas de borrego no churrasco. De vez em quando, aparecia um homem com um acordeão a cantar clássicos da música nacional tão alto que só ajudava mesmo a silenciar os impropérios que eu e a minha namorada dirigíamos aos empregados. Ela estava prestes a acabar a nossa relação depois de eu a ter convencido a tentar encontrar uma praia mais agradável. Salvou-me a pele uma zona preciosa junto ao Mosteiro de Hayravank: uma praia equipada com uma faixa de relva, um bom parque infantil e umas cadeiras de baloiço mesmo junto à água. Estava praticamente vazia e só tinha um tipo a grelhar espetadas. Ali pudemos apreciar finalmente a beleza singular do lago. As suas águas mudaram dezenas de vezes de cor ao longo do dia – do azul caribenho ao cinzento, sempre tresmalhadas por sombras –, variando de acordo com a posição do sol em relação às montanhas maciças que as rodeiam. Sevan é um caldeirão rodeado por picos de mais de três mil metros, com capuchinhos de neve. Tem zonas quase intocadas onde reina um silêncio aprazível, cenário idílico para submergir na água refrescante ou ficar a escutar o coaxar das rãs ao final da tarde. A vista a partir do Mosteiro de Hayravank – outra igreja com mais de mil anos – é digna de postal. Saímos do lago Sevan com o sorriso que se pede a quem gozou um dia de praia relaxado.
AS ASAS DE TATEV
Sair de Yerevan para sul significa conduzir junto à fronteira turca e sentir um pouco do veneno que os arménios são forçados a provar diariamente: ver o monte Ararate continuamente sem o poder alcançar. A montanha que as Sagradas Escrituras indicam ter sido o ponto de chegada da arca de Noé recorta o horizonte com os seus dois icónicos picos e representam para todos os filhos da Arménia a terra dos seus antepassados, roubada pelos vizinhos turcos.
O melhor miradouro para o Ararate é o Mosteiro de Khor Virap, onde São Gregório, o evangelizador da Arménia, esteve preso durante 14 anos. A oito quilómetros da antiga capital, Artashat, e colado à fronteira turca, este monumento é de paragem obrigatória. Até para o Papa Francisco, que o visitou em 2016.
Fora de Yerevan, ainda se tornam mais evidentes as sete décadas em que a Arménia fez parte da União Soviética. Primeiro, pelas inúmeras megafábricas abandonadas nos arrabaldes da maior cidade. Mas, essencialmente, porque a variedade de automóveis em circulação nas estradas vai decrescendo até quase só existirem os velhos e pitorescos Lada. Eles são os senhores do asfalto, experientes, sábios, de variadas cores e estados de conservação; há os remodelados que mantêm os traços clássicos, os pintados de laranja cósmico e os que nunca foram ao mecânico e se apresentam revestidos de ferrugem e sem faróis. Houve momentos em que nos cruzámos com um velho Lada numa aldeia remota e nos sentimos transportados para meados do século XX – a Arménia é, nesse sentido, uma espécie de Cuba do Leste.
Seguíamos a caminho de Sisian, no sul, e com o lusco-fusco a silhueta da serra tornou-se mais aguerrida. Os seus pináculos roçavam o céu rosado. À nossa volta, era tudo pedra em bruto. Já no breu da noite, chegámos a Sisian que nos pareceu ter dimensão de aldeola. Ficámos no alojamento local de Juliera e Surian.
Surian, ginecologista, marido de Julieta, passou os dias seguintes a convencer-nos de que Sisian era o centro do universo. Longe dos palcos das grandes decisões mundiais, a cidade arménia tem, todavia, um local que serve os argumentos do nosso anfitrião. O Zorats Karer – mundialmente conhecido como o «Stonehenge arménio» – é um sítio arqueológico pré-histórico envolto em grande mistério. Ninguém sabe bem quem o fez e com que propósito; há quem diga que era um primitivo centro de observação espacial, uma necrópole ou apenas um lugar para o gado. Há também quem afirme que se trata de uma criação alienígena, tese sustentada por algumas figuras de cabeça oval entalhadas nas pedras. O que se sabe é que são 223 menires, dos quais 84 têm estranhos buracos que produzem ruído quando o vento forte incide sobre o basalto. Têm de 0,5 a três metros de altura e alguns pesam dez toneladas, estando dispostos num alinhamento que os adeptos da teoria cósmica consideram em sintonia com as estrelas. A minha filha, de pouco mais de 2 anos, preferiu entendê-los como um parque de diversões, enfiando-se numa pequena gruta formada pelos megálitos, de onde saltou bruscamente quando um guia gritou que ali havia cobras.
Também na vizinhança de Sisian está a deslumbrante cascata de Shaki, um declive com dezoito metros de altura que cospe violentamente a água do rio Vorotan. Fomos a um domingo e havia visitantes em excesso. No entanto, no topo da queda de água, fomos convidados para um piquenique com uma família arménia, o que resultou numa conversa agradável temperada com queijo branco, pistácios e curgete frita.
Houve momentos em que nos cruzámos com um velho Lada numa aldeia remota e nos sentimos transportados para meados do século XX – a Arménia é, nesse sentido, uma espécie de Cuba do Leste.
Sisian, a quase dois mil metros de altitude, tem ainda nos seus domínios glaciares e termas soviéticas abandonadas. No fim da estada, quase demos razão a Surian. Mas a província de Syunik, a mais setentrional da Arménia, tinha mais para ver. É uma região lindíssima, dominada pelas cordilheira de Zangezur com montes elevados a quase quatro mil metros, que se veste de verde e dourado e de flores amarelas e lilases nos meses quentes.
Perto de Goris, a aldeia abandonada de Khndzoresk está acessível através de uma ponte suspensa ao estilo de Indiana Jones. A sua travessia tem tanto de espetacular como de medonha; no fim, a confiança nos engenheiros locais tem de ser maior do que o receio de entrar em queda livre. Do outro lado está uma autêntica cidade das cavernas, com centenas de buraquinhos escavados nas rochas, alguns a vinte metros de altura. Esta foi a maior cidade do leste da Arménia, até que, na década de 1950, a URSS ordenou o despejo dos quinze mil moradores das entranhas da serra. Hoje é estranho pensar que, somente há setenta anos, naqueles subterrâneos viviam famílias, havia escolas, empregos e igrejas. No pequeno museu, estão fotografias de homens e mulheres a subir escadas para chegarem ao orifício a que chamavam lar. Para quem gosta de exploração, Khndzoresk é um deleite: há ainda vestígios da presença humana, com cavidades no teto a ligar diferentes casas.
Todavia, ainda não tínhamos chegado a Tatev, a pérola turística do sul da Arménia. Seria uma aldeia como milhares de outras não fora a construção no século IX de um mosteiro que se tornou um dos centros da vida cultural, académica e religiosa do povo arménio. Situado no topo de um monte virado para a garganta do rio Vorotan, o mosteiro tornou-se no século XIV o coração da Universidade de Tatev, onde estudavam os cérebros mais brilhantes do país na Idade Média. Mais tarde, em 1920, um congresso ali celebrado assinalou o primeiro ensaio da independência do país, mas o sonho República Montanhosa da Arménia durou apenas seis meses, até à total anexação pela União Soviética.
O caminho para Tatev é também ele inesquecível porque pode fazer-se através do teleférico mais longo do mundo. Trata-se de uma viagem de 5,7 km, a mais de 300 metros de altura, suspensa sobre um monumental desfiladeiro; lá em baixo, vislumbra-se o rio Vorotan, as ruínas de um claustro e Ladas minúsculos a trepar as estradas de montanha. Está também a Ponte do Diabo, um tabuleiro esculpido pela natureza sobre o rio, as suas cascatas e ravinas. Finalizámos a jornada com uma cerveja e petiscos na esplanada junto à bilheteira dos teleféricos, com uma paisagem de cortar a respiração ao pôr do Sol.
Não é todos os dias que se vai para um monumento Património Mundial da Humanidade através de um meio de transporte inscrito no Guinness World Records. Um dos prazeres de viajar na Arménia é o de conhecer lugares que jamais tínhamos visto em documentários, em livros ou na internet. Maravilhas que os arménios esconderam nas montanhas caucasianas durante séculos e que qualquer viajante adora descobrir.
Guia de viagem
Ir
A Volta ao Mundo viajou com a Aegean Airlines até Tbilissi, na Geórgia, e depois de comboio até Yerevan. Os voos custaram 315 euros, ida e volta, e o comboio entre as capitais da Geórgia e da Arménia custa aproximadamente 20 euros por trajeto (2.ª classe).
Caso não queira planear a viagem sozinho, não faltam operadoras a organizar tours a partir de Yerevan. Em qualquer hotel da capital pode escolher o itinerário adequado às suas preferências. A Yerani é uma das mais conhecidas.
Quando ir
Invernos muito frios e verões muito quentes. De abril a junho e setembro e outubro são os meses mais amenos.
Documentos
Passaporte com validade mínima de seis meses.
Moeda
Dram (1 euro = 523 dram)
Fuso horário
GMT+3
Idioma
Arménio. Russo é a segunda língua mais falada.
Dormir
Villa Delenda
A quatro quilómetros da Praça da República, este B&B funciona num dos poucos prédios antigos que sobreviveram à reforma da era soviética. É de 1906 e conserva algum do mobiliário de época, com quartos muito acolhedores e camas confortáveis. Serve refeições de cozinha típica.
Quartos duplos a partir de 45 euros
Yeznik Koghabatsi Street, 22
familycarearmenia.org/en/hotels
Tel.: +37410561156
Hotel Mirhav
É a melhor opção para pernoitar em Goris, uma cidade bem situada para visitar Sisian, Tatev e outras atrações no sul do país. As salas comuns são agradáveis, tem uma ampla oferta de quartos e um excelente restaurante. De referir ainda o agradável jardim das traseiras.
Quartos duplos a partir de 35 euros
Mashtots Street, 100
hotelmirhav.am
Tel.: +37498284402
Comer
Tavern Yerevan
É provavelmente o mais famoso restaurante de Yerevan. Tem várias escolhas da gastronomia nacional e as noites animadas com dança tradicional. O sucesso fez que abrissem mais dois restaurantes da mesma cadeia, e o Tavern Riverside tem críticas tão boas como o original.
Amiryan St, 5, Yerevan
Preço médio: 10-15 euros
pandokyerevan.com
Tel.: +37410545545
Lavash
É uma escolha certificada ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar. Pela manhã, o pão (lavash) é fresco e acompanhado por iguarias nacionais. As refeições têm sempre carimbo arménio, com a abóbora guisada com molho de frutos secos, carne grelhada e um bolo gata tão grande que foi inscrito no Guinness. Pode ser considerado turístico mas tem qualidade. É preciso reservar mesa.
21 Tumanyan St, Yerevan
Preço médio: 20 euros
lavash.restaurant/hy/
Tel.: +37410608800
Comprar
O Mercado de Vernissage, na Rua Buzand, no centro de Yerevan, é o mais célebre local de comércio do país. Foi criado por artistas locais em 1980 e desde então oferece aos visitantes vários tipos de artesanato, roupa e souvenirs.
Consultar
armenia.travel
yerevan.am/en/tourism/
littlearmenia.com
Reportagem publicada originalmente na edição de dezembro de 2019 da revista Volta ao Mundo, número 302.
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