Até novembro de 1995, muitos portugueses nunca tinham ouvido falar das Seychelles. Mário Soares, então presidente da República, trouxe-as à ribalta com um passeio no dorso de uma tartaruga gigante. Mas foi outro português que pôs o arquipélago do Índico no mapa: Vasco da Gama, primeiro europeu a dar notícia da sua existência, na sua segunda viagem à Índia (1502). Além das tartarugas de Aldabra, a nação tornou-se sinónimo de praia paradisíaca e resorts de luxo.

A par da exportação de atum, o turismo garante-lhe o segundo PIB per capita mais elevado de África (25 600USD, semelhante ao de Portugal), número que contrasta com o estatuto de país mais pequeno do continente – 92 mil habitantes e quase a mesma área do que o Pico.

Das 115 ilhas, dez são habitadas; 80% da população vive em Mahé, onde fica também a capital Victoria, o aeroporto internacional e o principal porto do país – no qual ombreiam iates de luxo, traineiras, navios de guerra e o ocasional barco pirata apreendido.

Seychelles
4°37’28.3”S; 55°27’18.2”E

Texto de João Mestre - Fotografias Direitos Reservados
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