Seguindo os passos de Mozart, é possível descobrir alguns dos monumentos mais icónicos da Viena imperial e descobrir como a modernidade pode ajudar a explorar a história.

Em 1762, na cidade imperial de Viena, uma criança de seis anos tornou-se subitamente o centro das atenções de todos quando, depois de tocar para Maria Theresa da Áustria, saltou para o colo da imperatriz, abraçando-a e beijando-a com contentamento. Mais que o gesto do rapaz, foi o seu incrível talento que despertou a curiosidade dos vienenses e lhes deu a conhecer aquele que viria a ser um dos nomes mais famosos da sua história: Wolfgang Amadeus Mozart.

O episódio, passado no Palácio de Schönbrunn, justifica que se faça aqui a primeira das paragens de um roteiro dedicado a explorar os passos de Mozart na cidade. Património Mundial da Unesco, a antiga residência imperial de Verão vale uma visita por si só, com os seus majestosos jardins e um total de 1441 quartos e salas – com 45 deles abertos a visitas.

A última chefe da Casa de Habsburgo viria a ser central no desenvolvimento do pequeno Mozart. Seis anos depois do icónico encontro, Mozart viria a ficar frente a frente com a imperatriz mais uma vez, numa audiência de duas horas no Palácio Imperial de Hofburg, um dos maiores do mundo, com uma área de 20 hectares e mais de 2600 salas, onde, em 1781, daria um concerto em honra do Duque de Württemberg. Hoje o enorme complexo é casa da Biblioteca Nacional Austríaca, da Escola Espanhola de Equitação e vários museus, entre eles o popular Museu Sissi, dedicado à vida da imperatriz Elizabeth, imortalizada no cinema. Também no interior do complexo ficam os Apartamentos Imperiais, os aposentos privados dos imperadores, onde Mozart terá passado, nesse mesmo ano, a noite de Consoada, acompanhado pelo filho de Maria Theresa, o imperador José II.

Mais que o gesto do rapaz, foi o seu incrível talento que despertou a curiosidade dos vienenses e lhes deu a conhecer aquele que viria a ser um dos nomes mais famosos da sua história: Wolfgang Amadeus Mozart.

Nascido em Salzburgo, foi em Viena, porém, que Mozart escolheu passar a maior parte da sua vida artística. Aos 26 anos, o compositor casou-se na Catedral de Santo Estêvão, o mesmo lugar onde viria a batizar os seus filhos e onde, apenas 9 anos depois, se realizaria o seu funeral.

Ainda hoje, as suas obras continuam a encher esta incrível construção com origem no século XII, um dos símbolos maiores de Viena, em concertos anuais de Páscoa e Natal. Quem quiser explorar mais a fundo a vida e a obra de Mozart, encontra na Haus der Musik modernas instalações que permitem interagir com o compositor e até um holograma. Atualmente, o seu corpo repousa no Cemitério de St. Marx mas, por toda a cidade, os monumentos e homenagens garantem que a sua obra se mantém imortal.

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