Para onde vão todas as cartas dirigidas ao Pai Natal? Há uma cidade com um nome muito peculiar – Santa Claus, Pai Natal em inglês. E é para lá que milhares de cartas são enviadas todos os anos, na esperança de que o Pai Natal as leia e ofereça os presentes desejados.

Em 1856, com a época de Natal a aproximar-se, uma pequena comunidade de pessoas no sul do estado de Indiana, nos Estados Unidos, pediu que uma estação de correios fosse construída no local onde habitavam, com o nome de Santa . Para surpresa da população, o pedido foi rejeitado, afirmando que o nome de Santa , em Indiana, já existia. Semanas mais tarde, numa noite fria de dezembro, a população juntou-se numa pequena igreja para discutirem nomes alternativos. Uma rajada de vento abriu abruptamente a porta e ouviram-se passos ao longe. Lá dentro, uma criança gritou com entusiasmo: «É o Pai Natal!»

O posto dos correios acabou por abrir, sendo hoje o único no mundo a ter o nome de Santa Claus, recebendo milhares de cartas escritas à mão todos os meses de dezembro. Um grupo de voluntários dedicados, conhecidos como elfos do Pai Natal, respondem às cartas.

Santa Claus é conhecida pelo Holiday World, um parque temático aberto de abril a outubro, que recebe mais de 1 milhão de visitantes por ano. Mas durante os três primeiros fins de semana de dezembro, a cidade de 2500 habitantes hospeda uma série de eventos para que turistas e moradores locais vivam o Natal intensamente. É possível jantar com o Pai Natal, ler e responder às listas de desejos de crianças de todo o mundo, assistir a uma parada de Natal, ver uma performance de um coro e a peça de teatro «Um Conto de Natal», de Charles Dickens, e passar algum tempo com os moradores que parecem nunca ficar cansados de ouvir cânticos de Natal.

Em Portugal, as cartas costumam ter a morada de «Casa da Lapónia», «Casa do Pai Natal», «Terceira Nuvem depois do arco-íris» e «Planeta dos Brinquedos» e, por isso, não chegam a Santa Claus. No entanto, os CTT encarregam-se de receber as cartas sem selo e de responder com um pequeno presente simbólico.

É para aqui que os portugueses vão viajar em 2018


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