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O barco que mudou a vida desta família portuguesa

Clique nas setas para ver mais imagens. Em 2015 Catarina, Jorge e os três filhos soltaram amarras e começaram a explorar o mundo a bordo do catamarã El Caracol .
Catarina, Jorge, Gonçalo, Lia e Rodrigo não têm data de regresso a Portugal.
Cada um tem tarefas definidas. Jorge é o comandante, cozinheiro e professor. Catarina gere o orçamento e as compras, é médica de bordo, professora e res- -ponsável pela partilha da viagem nas redes sociais. As crianças lavam a loiça, limpam o barco e ajudam na lavandaria. Num sistema de ensino à distância, têm uma tutora e «vamos enviando relatórios com as atividades que fazem e são atribuídos créditos com base nas horas de trabalho», diz a mãe. «Mergulho, visitas a património local, caminhadas ou convívio com outras crianças noutra língua são tidas em conta.
«Em alto-mar já tivemos uma colisão noturna com um objeto não identificado, talvez uma baleia ou um cabo de pesca, têm quilometros de comprimento e estão sob grande tensão. O barco parou repentinamente e deslizámos todos na cama com a travagem», diz Catarina. «Aconteceu no turno do Jorge, durante a travessia do Pacífico. Não fez danos no El Caracol, apenas lascou um pouco da tinta e não chegámos a temer pela vida.»

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Nada parecia faltar a Catarina e a Jorge. A não ser uma grande aventura. Em 2015, pegaram nos três filhos, soltaram amarras e começaram a explorar o mundo a bordo de um catamarã.

Texto de Ana Patrícia Cardoso
Fotografias de Catarina Freitas e Jorge Mendes

Março de 2015. Catarina e Jorge fizeram as malas, pegaram nos três filhos e rumaram às Caraíbas para realizar um sonho antigo – viajar pelo mundo de barco. Para trás ficava uma vida em Macau, pouso da família entre 2011 e 2014.

«O ritmo era diferente, a própria cidade é muito acelerada», diz Catarina Freitas a partir do Taiti, onde estão desde junho. «Mais do que o cansaço do trabalho [ele era consultor, ela engenheira], o mais difícil era a rotina, os dias iguais, uns a seguir aos outros e a vida a passar depressa. De manhã era preciso ter as três crianças prontas para ir para a escola a horas, ir para o trabalho, chegar o final do dia com os banhos, os TPC, o jantar…»

Leia mais no site da DN Life.

Catarina Leonardo trocou o escritório pelas viagens pelo mundo em família


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