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Os destinos preferidos dos portugueses para passar o Fim de Ano

Veja as fotografias dos destinos baratos para ir na passagem de ano, clicando nas setas. [Imagens: Shutterstock]
Madrid, Espanha Aqui, as celebrações só começam perto das doze badaladas e decorrem até muito depois do sol nascer. Nesta cidade há opções e festas para todos os gostos e, ao final da noite, ninguém se escapa a comer um churro frito. A Puerta del Sol é um dos melhores locais para passar a meia-noite, repleto de animação e alegria. E, é claro, as doze tradicionais passas. Não se esqueça de passar pela discoteca Kapital, uma das mais aclamadas, com sete pisos fantásticos. Voos da Air Europa, ida e volta, a partir de 103 euros por pessoa.
Londres, Inglaterra É quase obrigatório falar de Londres quando o tema é a passagem de ano. São milhares os visitantes que chegam nesta época para celebrar este ritual de passagem. Nesta cidade o difícil mesmo é escolher um local para festejar porque as opções não faltam. Na área junto ao Big Ben e à Tower Bridge, as multidões reúnem-se para apreciar os espetáculos que invadem os céus londrinos. No dia 1 de janeiro, a festa continua com a parada anual de ano novo. Voos da Ryanair, ida e volta, a partir de 132 euros por pessoa.
Roma, Itália A capital italiana sabe surpreender os seus visitantes na noite de Ano Novo. Muitos escolhem esta altura do ano para descobrir os costumes e tradições romanas. Os habitantes locais costumam usar roupa interior vermelha e comer lentilhas, antes de se juntarem no Forum Imperial de Roma para celebrar a passagem de ano. Voos da Ryanair, ida e volta, a partir de 191 euros por pessoa.
Bruxelas, Bélgica A capital da Europa é conhecida pelo deslumbrante fogo-de-artifício que enche os céus, durante a meia-noite. Há um pouco de tudo para ver e fazer nesta cidade, mas o cenário eletrónico é o mais apelativo. Voos da Ryanair, ida e volta, a partir de 105 euros por pessoa.
Paris, França A Torre Eiffel, o rio Sena, as pontes de Paris e o fabuloso fogo-de-artifício, que mais pode desejar de uma passagem de ano na cidade do amor? A capital do glamour tem uma ótima gastronomia, vários locais fabulosos para assistir ao espetáculo de pirotecnia e a Grande Parade de Paris encerra os festejos da cidade. Uma viagem de barco pelo rio Sena é um cenário único e mágico. Voos da easyJet, ida e volta, a partir de 192 euros e voos da Joon (Air France), ida e volta, a partir de 200 euros por pessoa.
Praga, República Checa Desde da Idade Média que Praga, situada no coração da Europa, é considerada uma das cidades mais belas do mundo. Nesta cidade, o tradicional espetáculo pirotécnico, nos Jardins Letná, assinala o início do Ano Novo, sempre acompanhado do popular Bohemia Sekt, uma versão checa de champanhe. Nas margens do rio Vltav também pode apreciar o incrível fogo de artificio. Estas celebrações marcam também o aniversário do país checo (1 de janeiro de 1993). Voos da TAP, ida e volta, a partir de 275 euros por pessoa.
Berlim, Alemanha Berlim tem fama por ser uma das capitais mais festivas do mundo, e, todos os anos, pelo menos um milhão de visitantes reúne-se no Portão de Brandemburgo para receber o novo ano. Os palcos musicais, as bancas de comida e os espetáculos de luzes estendem-se por mais de dois quilómetros. Após as 12 horas, os mais resistentes seguem para uma das muitas discotecas abertas até às primeiras horas do dia. E não deixe de experimentar a corrida das panquecas, que se tornou tradição a partir de 1978. Voos da TAP, ida e volta, a partir de 204 euros por pessoa.
Nice, França Em França, não encontra apenas grandes celebrações de Ano Novo em Paris. Na Riviera Francesa também pode ficar deslumbrado com os diversos espetáculos de luzes e de fogo-de-artifício que invadem Nice. Pode passar a meia-noite na histórica praça de Massena, e seguir para um dos bares da cidade para continuar, até de madrugada. Uma experiência única. Voos da easyJet, ida e volta, a partir de 209 euros por pessoa.
Amesterdão, Holanda É durante a transição para o novo ano que Amesterdão mostra toda a sua beleza. As ruas são decoradas e há concertos em todas as esquinas. A praça de Rembrandtplein, o Nieumarkt e a Dam Square são as zonas onde se reúnem mais pessoas para observar o fogo-de-artifício. Voos da Transavia, ida e volta, a partir de 145 euros e voos da TAP, ida e volta, a partir de 196 euros por pessoa.
Barcelona, Espanha Uma das noites mais antecipadas do ano, em Barcelona, é a «Nochevieja», a véspera de Ano Novo. As celebrações não têm a dimensão das que ocorrem, por exemplo, em Nova Iorque ou em Londres, mas são bastante cativantes. A Praça de Espanha é o local onde decorrem as celebrações oficiais da cidade, um evento gratuito com música, luzes e fogo-de-artifício. Na Praça da Catalunha encontra grandes multidões à espera que o relógio chegue à meia-noite, sempre com as doze passas na mão. Voos da Vueling, ida e volta, a partir de 196 euros por pessoa.

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Os portugueses continuam a eleger Brasil, Cabo Verde e Marrocos, assim como as ilhas, Algarve, Lisboa e Porto para a passagem do ano, com o número de reservas a manter-se, a preços «ligeiramente» mais altos, segundo a APAVT.

«Os dados que temos – que nos foram entregues pelo mercado – indiciam um final de ano ao nível do ano anterior», disse o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, à agência Lusa. Já em termos de destinos, as reservas para a passagem do ano mostram que «não existem surpresas».

«Digamos que temos este ano uma consolidação de movimentos de anos anteriores. Já sabemos que […] os portugueses escolhem muito Portugal para passar o fim de ano e à cabeça, naturalmente, a Madeira, mas também os Açores, o Algarve, Lisboa e o Porto são hoje bons pontos de referência de passagem de fim de ano do mercado emissor português», acrescentou.

Para os que preferem sair de Portugal, «o Brasil tem uma boa venda este ano, juntamente com Cabo Verde e Marrocos. São as principais referências», e a contarem com voos especiais nos três casos, ou seja, operações charter, explica ainda Pedro Costa Ferreira.

Questionado se, à semelhança dos outros anos, se sente uma atualização dos preços no mercado, o presidente da APAVT admite que «estarão, na generalidade, ligeiramente superiores ao ano passado».

Quanto à oferta, sobretudo de operações charter disponibilizada no mercado, e já tendo em conta que o nível das reservas se mantém estável face ao registado no ano passado, «a expectativa é que esgotem», refere. «No final teremos, com certeza, todas as operações especiais esgotadas», sublinhou Pedro Costa Ferreira.

Tal como a agência Lusa noticiou em 22 de novembro, o setor das agências de viagens deverá no final do ano ter recuperado totalmente do início da crise, estimando o presidente da APAVT que o volume de negócios cresça no global entre 9% a 10%.

«O histórico recente das agências de viagens é um histórico de crescimento. As agências de viagens cresceram nos últimos anos mais do que a economia nacional, cresceram mais do que o setor turístico, cresceram mais do que o transporte aéreo e, este ano, apesar de todas estas novas dificuldades e atmosferas normativas, contamos acabar o ano com um crescimento no lazer de cerca de 10% e no corporate [segmento de viagens de negócios] não estaremos longe dos 8% ou 9%», acrescentou, na altura.

No entanto, hoje, sobre as reservas de final de ano, refere que «o que os operadores [turísticos] falam é de manutenção das reservas face ao ano passado».

Confrontado se este pode ser um indicador de que, tal como as estatísticas têm vindo a mostrar relativamente ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal, a procura interna possa também estar a desacelerar, refere: «Pode ser um indicador de […] de menores crescimentos, sim. Por outro lado, podemos admitir que o universo que faz as reservas de fim de ano é um universo que se o compararmos com as férias de todos os portugueses ao longo do ano é um ‘bocadinho’ mais restrito e, portanto, devemos admitir que seja um universo mais estável».

Em resumo, explica Pedro Costa Ferreira, a manutenção da procura neste final de ano «não é incompatível» com um «crescimento do mercado de ‘lazer’» no próximo ano, mas, na verdade, também «pode acontecer que esteja aqui mais uma referência a um desacelerar da procura e um desacelerar da procura de ‘lazer’ pelos portugueses».

Lusa

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