As cidades históricas italianas de Veneza e Florença anunciaram um plano comum para um novo modelo de turismo.
Berços da arte e da história da Itália, Veneza e Florença pretendem mais segurança nas ruas, regras apertadas para guias turísticos e unidades de alojamentos local e verbas reforçadas para melhorarem o sistema de transportes públicos.
Os presidentes das câmaras de ambas as cidades pediram ao Governo italiano que mais poderes para regulamentar a indústria turística, de forma a conseguirem implementar as medidas necessárias antes do regresso a curto prazo do turismo em massa.
“Há que encontrar um novo modelo de turismo também vinculado a valorizar, promover e proteger as cidades da arte”, defendeu Dario Nardella, líder da autarquia de Florença.
“Como embaixadores de Itália no Mundo, devemos mostrar o caminho do que deve ser feito”, assinalou, por sua vez, o presidente de Veneza, Luigi Brugnaro.
Antes da pandemia, os centros de Veneza e Florença eram pontos turísticos de excelência em Itália.
O excesso de visitantes levou mesmo Veneza a introduzir uma taxa turística de modo a tentar conter o fluxo, o que teve pouco efeitos práticos.