Quénia acredita que o censo dos animais do país vai ajudar a proteger a vida selvagem (Foto: Pixabay)

O Governo do Quénia anunciou a realização de um censo nacional da vida selvagem do país.

O censo, o primeiro de sempre no Quénia, ajudará a “mudar o modelo de conservação que atenua os conflitos humanos com a vida selvagem, ao mesmo tempo que protege a subsistência das pessoas”, sublinhou o ministro queniano do Turismo e Vida Selvagem, Najib Balala.

A iniciativa irá abranger a contagem, entre outros, de mamíferos terrestres, mamíferos de água doce, mamíferos marinhos, aves, primatas ameaçados e répteis nas 47 províncias do Quénia.

Entre outros meios, os peritos utilizarão um helicóptero para assegurar um exame minucioso dos habitats da vida selvagem e assegurar que todos os animais visados sejam avistados e contados.

O censo arrancará na Reserva Natural das Colinas de Shimba, a cerca de 30 quilómetros de Mombaça, que conta com uma população de várias centenas de elefantes, entre outras espécies.

“A indústria do turismo será a maior beneficiária do censo porque poderemos saber o que temos e, portanto, melhorar a experiência do produto dos nossos visitantes”, considerou, por sua vez, a diretora do Departamento de Vida Selvagem, Safina Kwekwe.

O Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quénia (KWS) acredita que o recenseamento também irá melhorar a eficácia dos esforços de conservação, ao determinar o número de animais, incluindo espécies ameaçadas, e a sua localização exata.

Em 2020, o Quénia celebrou um marco de conservação, ao registar zero mortes de rinocerontes, como resultado de uma abordagem multissetorial da segurança dos animais e combate caça furtiva.

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