Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

Jaime Reina / AFP

A ligação ferroviária Palma-Sóller nasceu para vencer a Serra de Alfábia, na ilha de Maiorca, nas Baleares, no princípio do séc. XX. Hoje, é das linhas mais antigas de Espanha ainda a funcionar e com composições a respeitar o desenho original. Cada vez mais para turistas, claro…

Havia que superar a passagem de montanha em estrada de terra bordejada a precipícios que separava Palma de Maiorca da cidade agrícola e industrial de Sóller.

A dificuldade do percurso era tal que foi necessário construir pousadas pelo caminho para o descanso dos passageiros e animais que puxavam as cargas – e que hoje são restaurantes.

O comboio foi inaugurado no dia 16 de abril de 1912, no dia em que o Titanic se afundou. E não mais parou. De via estreita, é um comboio pouco comum na atualidade.

Mas leva tão a sério o respeito pelo passado que a manutenção ainda se faz artesanalmente.

Ao longo de sete quilómetros, a linha supera um desnível de 199 metros com uma pendente de 23 milímetros, atravessa 13 túneis com comprimentos que variam dos 33 ao 2876 metros, passa por inúmeras pontes, incluindo o “Viaduto das cinco pontes”, e incontáveis curvas.

A beleza da paisagem é o maior atrativo da viagem, para lá da imersão no passado cuidado do transporte ferroviário, como ilustra este trabalho fotográfico de Jaime Reina, da AFP.

Partilhar