A isolada Ilha de Páscoa é conhecida pelas originais estátuas de pedra (Foto: Pixabay)

A 3.700 quilómetros oeste da costa do Chile, no meio do Oceano Pacífico, os moradores da Ilha de Páscoa decidiram, em referendo, não reabrir o território ao turismo.

O povo rapa nui, 60% dos quase 10 mil habitantes do território insular, foi convocado para decidir o futuro turístico (e económico) da remota ilha, pertencente ao Chile.

O resultado da consulta não vinculativa foi claro: 67% dos votantes disseram nas urnas que a situação atual não deve alterar-se.

A decisão final, no entanto, será da autoridade de saúde regional de Valparaíso ou do Ministério da Saúde chileno, que não explicaram se pretendem levar o resultado da votação em consideração.

A ilha registou apenas oito casos de covid-19 e não tem nenhum doente desde setembro de 2020.

Também não houve hospitalizações ou mortes durante a pandemia, de acordo com as autoridades locais, citadas pela agência AFP.

Há um ano e meio que estrangeiros estão impedidos de entrar na Ilha de Páscoa, devido à pandemia.

Dependente da região de Valparaíso (Chile), a Ilha de Páscoa viveu os últimos meses em isolamento, quebrado apenas pelos aviões de abastecimento.

Há décadas, os habitantes baseiam o desenvolvimento na atração de turistas de todo o Mundo.

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