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Dos circuitos pedestres às praias bem preservadas, parando nos melhores restaurantes da região, deixe-se convencer a colocar as Astúrias nos seus planos de férias.

Corria o ano de 1918 quando Afonso XIII inaugurou o primeiro parque nacional de Espanha, nas Astúrias. Hoje, os Picos da Europa são uma das mais belas e ricas paisagens do continente. Todos os anos, visitantes corajosos aventuram-se na escalada do Picu Urriellu, situado no coração do parque. Também no seu centro se estendem os Lagos de Covadonga, espelhos terrenos do céu azul.

Mas os Picos da Europa não são os únicos tesouros que vai encontrar nas Astúrias. Aliás, são apenas uma das sete Reservas da Biosfera reconhecidas pela UNESCO, na região. Dentro das reservas, estão dezenas de espaços que se destacam pela elegância da paisagem, pela riqueza do património geológico e pela beleza botânica. Não é por acaso que o Principado as Astúrias é o Coração Verde de Espanha.

Azul de perder de vista

Do interior montanhoso para o litoral, descalce as sapatilhas e sinta o calor da areia branca e dourada das mais de 200 praias espalhadas por 401 quilómetros de costa. Todas são destinos fantásticos, tanto para se refrescar no mar Cantábrico, no verão, como para explorar ecossistemas ricos em dunas, falésias e plantas únicas, nos meses menos quentes.

As Astúrias é uma região montanhosa – com picos de mais de 2.500 metros – de frente para o mar. Sob o signo da tradição construíram-se 18 aldeias de pescadores, por quem conhece o mar como a palma da mão. Os habitantes descendem de aguerridos caçadores de baleias, profissão que atingiu a máxima importância na Idade Média, antes de desaparecer no século XVIII. Os vestígios desta atividade ainda são vastos no bairro de Los Balleneros, de Llastres ou em portos com uma profunda tradição medieval como Cudillero.

A História que nos fez presente
Como cada obra de arte precisa de uma tela, as Astúrias foram a região que o acaso escolheu para ser um repositório de marcas da ocupação humana ao longo dos séculos. Compreendemos melhor a nossa existência enquanto espécie através das pinturas rupestres deixadas em grutas como a de Tito Bustillo, em Ribadesella.

Das pinturas do paleolítico à arquitetura medieval, o Reino das Astúrias foi o berço de um estilo sem igual: a Arte Pré-Românica Asturiana. Reconhecida pela UNESCO, este movimento está presente em lindíssimas igrejas como as de Santa Cristila de Lena ou Santa María del Naranco.

Entrando na máquina do tempo, avançamos até à industrialização dos séculos XIX e XX. A mineração, a metalurgia-siderurgia e a produção de energia foram uma autêntica transformação numa região predominantemente rural. A região das Astúrias foi capaz de resgatar o mais importante legado industrial espanhol, dando-lhe uma nova visão e tornando-o um atrativo para o turismo cultural. Instalações como o Pozo Sotón, o Ecomuseu do Vale do Samuño ou o Museu da Mina de Arnao são bons exemplos de como dar um novo valor ao património cultural.

Uma janela para a cozinha

Sem este património, as Astúrias nunca teriam conhecido o produto que viria a ser o seu símbolo: a sidra. A compreensão deste líquido dos deuses asturianos não se limita apenas ao momento de o provar. É uma viagem pela história, tradição e cultura da região, desde a apanha da maçã até à festa organizada em honra da primeira degustação.

Ao admirar as montanhas e praias do principado a partir da varanda, não se vê apenas paisagens lindíssimas. Observamos a fonte do que, ao almoço e ao jantar, nos vai deliciar a cada dentada. A começar na paisagem e a acabar no prato, esta é uma oportunidade perfeita para desfrutar da landscape cuisine asturiana. Uma visita ao Principado nunca estaria completa se passasse ao lado dos produtos com Denominação de Origem Protegida, como os queijos Queso de Afuega’l pitu, Cabrales, Gamonéu e Casín, ou a sua espetacular sidra natural, com toda uma cultura que é candidata ao título de Património Mundial da UNESCO. Saboreie uma “fabada”, um “cachopo”, uma linguiça de Avilés, uma pescada de anzol ou umas cebolas recheadas.

A relação entre a gastronomia, o mundo rural e as mulheres tem nas “Guisanderas” uma salvaguarda garantida para o futuro. Guisanderase – um clube de cozinheiras e proprietárias de restaurantes, protetoras da cozinha tradicional da região. Avós, mães e filhas, todas elas garantem que a cultura das Astúrias não cai em esquecimento e fazem prometer aos visitantes que voltarão, a um prato de cada vez.

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