Desfiles reluzentes, carros alegóricos imponentes e samba. Este é o retrato habitual do Carnaval um pouco por todo o Brasil. Este ano, porém, a realidade é bem diferente.
A variante Ómicron obrigou à redução drástica das atividades carnavalescas, o que veio agravar ainda mais a já fragilizada indústria do turismo no país.
Em 2020, último ano de Carnaval sem pandemia, o Rio de Janeiro recebeu mais de 2,1 milhões de visitantes estrangeiros durante a temporada. Recordações de uma realidade que agora parece distante no tempo.
Este ano, os ajuntamentos em espaços fechados estão limitados a 70% da capacidade, com requisitos de vacina e máscara.
As autoridades cariocas cancelaram as festas de rua e adiaram o famoso desfile de escolas de samba para o próximo mês de abril.
Mas não é só o Rio de Janeiro a sofrer com a falta de turistas. A floresta amazónica, o Pantanal, Salvador da Bahia e outras atrações continuam a sofrer com a demora em captar novamente visitantes externos.
Especialistas ouvidos pela agência AFP explicaram que a queda no número de estrangeiros foi parcialmente compensada por mais brasileiros que viajaram internamente em 2020 e 2021. E garantiram uma recuperação total do setor do turismo apenas em 2023.