O Mato Grosso do Sul é uma das atrações imensas do Brasil (Foto: Caio Vilela/Wikimedia)

Ciente de que Portugal é o oitavo país de origem de turistas que escolhem o Brasil, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) instalou-se na Bolsa de Turismo de Lisboa com um dos maiores stands da feira.

A ideia é simples e a imagem está ali: o país “é seguro” e quer ser tendência mundial.

No ano anterior à pandemia (2019), Portugal “enviou” para o Brasil cerca de 176 mil turistas. Durante a crise sanitária, os números baixaram para 50 mil. Estão agora a deixar prever uma subida para perto de 150 mil este ano e o dobro em 2023.

As expectativas são sublinhadas por Carlos Brito, presidente da Embratur, que realça a adaptação da oferta à mudança de paradigma do turismo: a procura da Natureza, do ar livre.

Ainda que reconheça que os portugueses são, em 76% dos casos, amantes de sol e praia, Carlos Brito, aponta o mapa do Brasil, “um país continental, com uma dimensão gigantesca” com “tudo o que o turista procura no pós-pandemia”. Mato Grosso do Sul, Amazónia, Brasília, Goiás ou até mesmo um destino como o Rio de Janeiro, que tem muito mais do que as suas enormes praias, são um manancial de opções.

“Diante da biodiversidade que existe no país, todos os estados estão prontos para oferecer turismo de aventura, ecoturismo, turismo de Natureza, turismo gastronómico, turismo cultural, turismo religioso e (na costa) sol e praia”, assegura o dirigente da Embratur. O mote, agora, “não é atender a expectativa do turista, mas superá-la”.

Com uma mensagem: com perto de 80% da população completamente vacinada contra a covid-19 e protocolos sanitários montados, “o Brasil é um país seguro”. E está ligado a Portugal por três companhias aéreas (TAP, LATAM, Azul), sem exigir visto para turismo.

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