Foto: Ernesto Benavides/AFP

A recente afluência gigante de visitantes a Machu Picchu, no Peru, obrigou à suspensão temporária de venda de bilhetes de acesso àquele local histórico.

Uma decisão que deixou furiosos turistas e comerciantes, mas que foi tomada com boas intenções.

O objetivo é limitar gradualmente o número de acessos a Machu Picchu, de forma a evitar o desgaste do património histórico.

Isto depois de medidas contrárias, que começaram por autorizar o aumento de visitantes e foram depois revertidas.

Diariamente, Machu Picchu recebe cerca de 5000 pessoas. Na cidade próxima de Aguas Calientes, quem depende do turismo teme pelo futuro do seu negócio se a afluência for menor.

É desta cidade que, por exemplo, partem os autocarros em direção a Machu Picchu, mas os bilhetes começarão a ser vendidos apenas na vizinha Cusco.

Os protestos não demoraram a surgir, com comerciantes a bloquearem estradas e caminhos-de-ferro.

“Exigimos a venda de bilhetes nas instalações do Ministério da Cultura de Machu Picchu e 50% de sua totalidade, para reativar a nossa economia”, disseram os comerciantes em comunicado.

Machu Picchu é a atração mais visitada do Peru e foi declarado Património da Humanidade em 1983. Cidadela inca, foi construída no século XV a 2.500 metros de altitude e depois abandonada por motivos considerados misteriosos após uma grande tempestade.

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