O alojamento turístico em Portugal registou 8,6 milhões de dormidas no passado mês de julho. Um número surpreendente que bate mesmo os registos de 2019, o último ano antes da pandemia.
Para ter uma ideia do crescimento, julho teve mais 90,1% do que o mesmo mês do ano passado. E mais 4,8% em relação a 2019.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e dizem que o o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas (+9,1%) e os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (+205,2%).
Os proveitos totais aumentaram 131,9% para 682,1 milhões de euros. E os proveitos de aposento atingiram 535,0 milhões de euros, refletindo um crescimento de 138,8%.
Comparando com o período anterior à pandemia, registaram-se aumentos de 27,6% em ambos.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 86,1 euros em julho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,2 euros.
No conjunto dos primeiros sete meses de 2022, e ainda segundo o INE, as dormidas em Portugal aumentaram 194,3%, o que corresponde a mais 58,5% nos residentes e mais 406,2% de não residentes.
