Foto: Pixabay

O metro de Paris está gradualmente a eliminar a emissão de bilhetes em papel.

A Ile-de-France Mobilites, que opera o sistema de bilhética do metro parisiense, tinha em mente substituir os tradicionais títulos de transporte no início deste ano, em particular os pacotes de dez bilhetes.

A medida acabou por ser adiada devido aos efeitos da invasão russa da Ucrânia, que levou à escassez de fabrico global dos microchips necessários para fabricar os smartcards que irão os bilhetes – 550 milhões emitidos por ano, correspondentes a 50 toneladas de papel.

Algumas estações estão a aceitar apenas bilhetes magnéticos, prevendo-se uma mudança total ao longo de 2023.

É o fim de uma era, que começou há 120 anos e inspirou artistas, cineastas e cantores, serviu como blocos de notas de emergência e, acima de tudo, marcadores de página.

Ficarão apenas ativos em papel os bilhetes individuais, cuja aquisição singular se torna mais dispendiosa do que os pacotes com várias viagens.

Paris não é a primeira cidade a acabar com o papel no metro. Nova Iorque fez o mesmo há 20 anos e Londres há 10.

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