Foto: Jose Jacome/EPA

O Equador vive com apreensão a explosão do vulcão Sangay, que em apenas 24 horas gerou… 122 explosões.

A erupção causou ainda uma coluna de cinzas com dois quilómetros acima do cume da montanha que guarda o vulcão.

Segundo o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional, foram reportados 54 sinais de “tremor de emissões” devido às frequentes exalações de gases e cinzas.

Apesar de a atividade do vulcão parecer ter abrandado face a dias anteriores, o Instituto Geológico informou que não se registaram alterações na sua tendência.

O Sangay gerou uma coluna de gases e cinzas que, devido ao efeito do vento se dirigiu para noroeste, afetando áreas agrícolas das províncias de Chimborazo e de Bolívar, bem como na costa de Guayas e Los Ríos.

Cerca de duas emissões de gases e cinzas detetadas por satélite subiram a alturas entre 900 e 2100 metros acima do nível da cratera.

Além disso, os sistemas de vigilância tecnológica nas montanhas registaram oito anomalias térmicas.

O Sangay é o vulcão mais meridional do Equador, com 5.230 metros de altura. Está ativo desde 2019 e localiza-se num ponto montanhoso à entrada da Amazónia.

Faz parte dos 50 vulcões existentes no Equador, a maioria na chamada Avenida dos Vulcões, na zona dos Andes.

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