Petra, a esplendorosa maravilha arqueológica da Jordânia escondida no fundo de um desfiladeiro no deserto, voltou a receber turistas e não tem mãos a medir.
Aquela que é conhecida como a Cidade Rosa, recebeu o ano passado 900 mil visitantes, perto do recorde da fasquia de um milhão estabelecida em 2019, confirmaram as autoridades oficiais jordanas.
O país, no seu todo, acolheu 4,6 milhões de turistas em 2022, quatro vezes mais do que em 2021.
Cerca de 1700 pessoas vivem em Petra como guias turísticos, vendedores de bugigangas ou a transportar estrangeiros em burros, cavalos, camelos ou charretes elétricas.
A recuperação turística depois da pandemia foi ajudada por campanhas promocionais oficiais em novos mercados estrangeiros, voos de companhias aéreas de baixo custo e novos quartos de hotel.
Ao todo, Petra conta com 4000 dormidas e foram concedidas licenças para três novos hotéis cinco estrelas, o que vai dobrar a capacidade hoteleira.
“Se as coisas continuarem assim, podemos atingir, nos próximos três a quatro anos, a fasquia dos dois milhões de turistas em Petra”, acreditam os responsáveis pelo turismo da Jordânia.
Famosa pelos seus impressionantes templos esculpidos em penhascos, Petra é Património Mundial das Nações Unidas e foi escolhida como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo numa votação online realizada em 2007.
Foi construída em 312 AC como a capital do antigo reino árabe dos nabateus, que caiu nas mãos dos romanos em 106 AC. E permaneceu desconhecida no Ocidente até que um viajante suíço a visitou e a deu a revelar em 1812.