Foto: DR

No vibrante bairro de Le Marais, um dos epicentros da Paris antiga, um conjunto de três edifícios históricos acolhe agora o Le Grand Mazarin (com inauguração prevista para junho).

O mais recente cinco estrelas da coleção Maisons Pariente – um grupo familiar com propriedades na Provença, em Saint-Tropez e Méribel – fica na esquina da Rue de la Verrerie com a Rue des Archives, perto da Notre Dame, e resulta do restauro de um edifício do século XIV, devolvido à sua antiga glória pelo arquiteto de interiores Martin Brudnizki.

Para este retiro de luxo, Brudnizki criou uma atmosfera inspirada no classicismo francês do Grand Siècle, enriquecida com peças de arte e artesanato contemporâneo e generosas entradas de luz natural.

“Queríamos que o hotel parecesse sempre ter feito parte da paisagem de Le Marais, então procurámos inspiração nas grandes casas da era aristocrática, onde figuras da literatura, arte e música se reuniam em sumptuosas residências, trocando ideias e pensamentos. O nosso conceito para o Le Grand Mazarin foi reacender esse ambiente e trazê-lo para os dias modernos”, explica o arquiteto, em comunicado.

Foto: DR

Um luxo descontraído, que celebra a herança da cidade e o amor pelas artes, espalhado pelos 61 quartos e suites, restaurante, bares e piscina coberta (com hammam), com preços desde os 650 euros por noite.

A proposta gastronómica do hotel vai beber às tradições culinárias Ashkenazi, da comunidade judaica proveniente da Europa Central e Oriental, sob direção do estrelado chef israelita Assaf Granit.

No restaurante Boubalé – um termo carinhoso, em iídiche, usado pelas avós do leste europeu para se dirigirem aos seus entes queridos – o cozinheiro propõe-se revisitar os pratos da sua infância, numa viagem gastronómica pelas fronteiras da Europa Central e do Mediterrâneo.

 

Partilhar