As autoridades japonesas impuseram o controlo do acesso ao icónico Monte Fuji, uma das maiores atrações turísticas do país.
A medida foi tomada depois de nas últimas semanas se terem verificado níveis de procura de alojamento acima da média e “sem precedentes” nas imediações do Fuji, sobretudo por parte de praticantes de montanhismo.
A situação levantou questões de segurança e levou a que uma petição popular fosse dirigida ao governador da região de Yamanashi, que optou pelas restrições.
Responsáveis públicos atribuem esta onda anormal de interesse pelo Fuji ao relaxamento pelo Japão das regras sanitárias em relação a visitantes estrangeiros e, também, às celebrações do décimo aniversário da designação do local como Património Mundial da UNESCO.
A montanha mais alta do Japão fica coberta de neve durante a maior parte do ano e está aberta a alpinistas de julho a setembro, atraindo centenas de milhares de pessoas.
Quem não conseguir reservar uma cabana na montanha pode subir diretamente ao cume sem parar para descansar, situação, que segundo a petição pública, pode aumentar o risco de hipotermia.
As trilhas movimentadas também fazem subir o risco de desmoronamentos.
O Monte Fuji é também conhecido pelo seu vulcão ativo, situado a 3776 metros de altitude, e fica a cerca de duas horas de comboio do centro de Tóquio.
A sua imponência é tal que pode ser visto a quilómetros de distância.