Marrocos não faz por menos e espera dobrar o número de turistas até 2030, ano em que irá receber, juntamente com Portugal e Espanha, o Mundial de futebol.
Esta é a nova esperança do povo marroquino depois da tragédia que se abateu no país o mês passado, quando um forte terramoto abalou a região de Marraquexe e causou, segundo números oficiais, 2862 mortos, além de um vasto manto de destruição.
A ministra do Turismo de Marrocos, Fatim-Zahra Ammor, acredita ser possível captar novos visitantes. E dobrá-los nos próximos sete anos.
Em julho, a nação magrebina havia já comunicado que iria quadruplicar o número de aviões da sua companhia aérea nacional, a Royal Air Maroc (RAM), precisamente para impulsionar o setor turístico.
De 50 aparelhos, a RAM passará a contar com uma frota de 200, o que lhe permitirá criar novas rotas internacionais e domésticas.
Na altura, o Governo marroquino estabeleceu como meta receber 37 milhões de turistas até 2037.
Marrocos recebeu 11 milhões de turistas em 2022, cerca de 84% menos do que recebia em 2019, antes da pandemia.
Nos primeiros seis meses de 2023, os aeroportos locais registaram um recorde de passageiros, com um total de 12,1 milhões de viajantes, cerca de 5% mais do que em 2019.
