Um dos 11 mercados mercados de Natal de Dresden, a "Florença do Elba (Dresden Marketing / GmbH / Jörg Schöner)

O Christstollen, bolo típico de Dresden (DZT Mike Hofstetter)

Bremerhaven (Helmut Groß)

O Schlachtezauber de Bremen (BTZ Jonas Ginter)

Rothenburg ob der Tauber (Francesco Carovillano)

Lubeck (Olaf Malzahn)

Lubeck (Olaf Malzahn)

Maçapão de Lubeck Marzipan (LTM)

Freiburg (FWTM/Spiegelhalter)

Freiburg (Francesco Carovillano)

Frankfurt (Francesco Carovillano)

Pista de Gelo de Zollverein (Francesco Carovillano)

Düsseldorf (Francesco Carovillano)

A Alemanha é a nação dos mercados de Natal e tem muitos deles na lista dos melhores da Europa. Para desfrutar e degustar a partir de 17 de novembro a 7 de janeiro.

Dresden, a “Florença do Elba”, tem nada menos do que 11 mercados de Natal e, entre eles, o mais antigo da Europa, já na sua 589ª edição. É o Striezelmarkt e tem uma estrela: o Christstollen, um bolo de frutos secos que é de chorar, para provar numa das inúmeras bancas.

O mercado de Natal da medieval Freiburg , a sul, oferece uma atração curiosa: um soprador de vidro e, claro, a típica lange rote, a salsicha muito própria da cidade que é porta de entrada na Floresta Negra e de segredo como a fábrica de relógios de cuco de August Schwer, em Schönwald, e a fábrica de peças de vidro Dorotheenhütte, em Wolfach.

A norte é a Bremen património mundial que merece o desvio, para um mercado que acontece na praça dos famosos Músicos de Bremen – o burro, o cão, o gato e o galo dos Irmãos Grimm – e de um dos mais belos edifícios de câmara Municipal da Europa.

Na foz do rio Weser que banha Bremen encontramos Bremerhaven e o seu mercado de Natal em ambiente medieval, com artesãos e malabaristas, numa cidade industrial-verde, porque decidiu converter muitos dos seus espaços.

Em Dusseldorf, o Natal estica-se por vários mercados e em Essen, a meia hora de comboio, fica o já considerado melhor mercado de Natal da Europa, com aposta na sustentabilidade e na internacionalização da oferta. E tem, a meia dúzia de quilómetros, a mina de Zollverein, convertida em espaço cultural e classificada pela UNESCO.

Depois há a Lubeck de Thomas Mann, uma das principais cidades da Liga Hanseática (aliança de cidades mercantis dos mares Báltico e do Norte) e dona de um centro histórico sem paralelo e muito bem preservado. E uma tradição única: o maçapão, que datará do século XV, altura em que, à falta de cereais, os padeiros foram incumbidos de fazer pão de amêndoas… (Há até um museu em sua honra, o Niederegger Marzipan Museum).

A originalidade de Frankfurt está na oferta do mercado cor-de-rosa da Friedrich Stoltze Platz, uma área gastronómica dirigida (mas não exclusiva) à comunidade gay. Por toda a cidade, as estrelas serão “Brenten”, “Bethmaennchen” e “Quetschemaennchen”. Sâo biscoitos tradicionais que os homens da Frankfurt do século XIX enviavam às raparigas para manifestar o seu interesse amoroso – se elas não os devolvessem, o romance podia avançar…

Terminamos com Rothenburg ob der Tauber, a 170 km de Frankfurt. Porquê? Porque é das mais belas cidades do país e há quem lhe chame “a capital do Natal alemão”, com a mais famosa loja de produtos natalícios da Europa, a Käthe Wohlfahrt.

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