Com o eclodir da guerra entre Israel e o Hamas, as outrora ruas movimentadas da Cidade Velha de Jerusalém ganharam uma nova figura, estando agora vazias de gente e de turistas.
No labirinto de ruas comerciais que circunda os locais sagrados locais, a maioria das lojas permanece fechada cerca de um mês após o início da guerra.
Os poucos comerciantes que resistem a abrir os seus espaços comerciais esperam dia após dia pelos visitantes estrangeiros que ainda não retornaram. E reina o silêncio quase total.
A Cidade Velha murada, na anexada Jerusalém Oriental, abriga alguns dos locais mais sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos e atrai peregrinos e viajantes há séculos.
A Igreja do Santo Sepulcro, onde a maioria dos cristãos acredita que Jesus foi crucificado e sepultado, tem estado praticamente, segundo constatou a agência AFP.
E as próprias orações de sexta-feira na mesquita de Al-Aqsa diminuíram, ao mesmo tempo que os postos de controlo e patrulhas em Jerusalém Oriental foram reforçados.
O lucrativo setor do turismo de Jerusalém entrou em colapso desde 7 de outubro, quando militantes do Hamas provenientes de Gaza invadiram a fronteira de Israel num ataque que matou pelo menos 1.400 pessoas, segundo autoridades israelitas.
Resta agora saber quando regressarão os turistas a um dos pontos religiosos mais visitados do Mundo. Enquanto a dúvida permanece, a Cidade Velha de Jerusalém vive dias infinitos de incerteza.