A Finlândia voltou a conquistar o primeiro lugar do Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela ONU. E está a oferecer viagens grátis para quem quiser conhecer e sentir o viver do país.
Numa iniciativa da Visit Finland e da Helsinki Partners, serão organizadas deslocações de cinco dias, entre 9 e 14 de junho.
Viagens, estadia e refeições estão totalmente a cargo dos organizadores. E haverá atividades como caminhadas pela floresta e aulas de cozinha local, também elas sem custos.
Foi a sétima vez consecutiva que a Finlândia alcançou a liderança do ranking. Jennifer De Paola, investigadora da Universidade de Helsínquia, considera que a estreita ligação dos finlandeses com a natureza e o equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional são os principais fatores para a sua satisfação com a vida.
“Têm também compreensão mais acessível do que é uma vida de sucesso e possuem sentimentos de confiança, liberdade e autonomia”, resumiu à AFP.
Nos lugares seguintes à Finlândia aparecem Dinamarca, Islândia e Suécia. Seguem-se Israel, Países Baixos, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália.
Portugal surge numa modesta 55ª posição.
A surpresa foi a saída dos Estados Unidos e da Alemanha do top-20 dos países mais felizes, respetivamente em 23º e 24º. Costa Rica (12º) e Kuwait (13º), por sua vez, saltaram para os primeiros lugares pela primeira vez.
O declínio mais acentuado foi observado no Afeganistão, no Líbano e na Jordânia, enquanto os países da Europa Oriental, Sérvia, Bulgária e Letónia, registaram os maiores aumentos.
A classificação da felicidade baseia-se nas avaliações autoavaliadas dos indivíduos sobre a satisfação com a vida, bem como o PIB per capita, o apoio social, a esperança de vida saudável, a liberdade, a generosidade e a corrupção.
