Foto: Federico Parra/AFP

A ilha de Curaçau, nas Caraíbas, tem um mercado flutuante em cima do mar que é uma das principais atrações da sua capital, Willemstad.

Depois de vários anos encerrado, o mercado reabriu em 2023 e voltou à agitação de sempre.

As bancas são preenchidas, quase em exclusivo, por comerciantes provenientes das Venezuela, cuja costa fica a cerca de oito horas de distância por mar.

Durante quatro anos, a quebra de relações diplomáticas entre Curaçau e a Venezuela levou ao fecho do espaço.

Agora que a situação retomou a normalidade, tudo voltou a ser como dantes. Ou quase.

Foto: Federico Parra/AFP

Dos cerca de trinta pequenos barcos venezuelanos que abasteciam o mercado por via marítima, apenas seis continuam a fazer a viagem.

A esperança dos locais é que tudo volte ao normal o mais rapidamente possível. Afinal, como celebra uma placa colocada em 2007 pela refinaria de petróleo de Willemstad, o mercado é “um símbolo de mais de um século de irmandade entre dois povos vizinhos”.

No ano passado, Curaçau, com as suas águas azul-turquesa, recebeu mais de 500 mil visitantes, segundo os números oficiais desta ilha de 150 mil habitantes.

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