Macau vai realizar, entre junho e outubro, um «festival internacional» que propõe transformar, ao longo de cinco meses, vários resorts e consulados da cidade em galerias de arte, indicou hoje a organização.
Além de integrar outros eventos já existentes no território, o «Arte Macau» estabeleceu parcerias para levar exposições a diferentes palcos: consulados estrangeiros, hotéis e resorts.
As seis operadoras de jogo já deram o «sinal verde» ao Governo, disponibilizando-se a sediar nos seus espaços várias exposições naquele período, disse à Lusa fonte do Instituto Cultural (IC), que organiza o certame a par da Direção dos Serviços de Turismo.
Quanto às representações diplomáticas, o IC escusou-se a nomear as participantes, adiantando apenas que «diferentes consulados» já aceitaram sediar as mostras.
Os «pré-eventos» arrancam já na próxima semana, com destaque para a inauguração da exposição «Desenhos da Renascença Italiana do British Museum», no Museu de Arte de Macau, no dia 12.
A mostra «explora a importância do desenho no processo criativo dos artistas entre 1470 e 1580» e apresenta «52 desenhos originais de 42 mestres da Renascença italiana», entre Mantegna, Correggio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Ticiano, Rafael e Rosso Fiorentino, de acordo com o IC.
Apesar do secretismo à volta da programação, o IC já anunciou o espetáculo de dança contemporânea «O Cerco por Yang Liping» e concertos pela Orquestra de Macau e pela Orquestra Chinesa de Macau.
Este «novo produto turístico» foi também apresentado pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, numa recente visita a Lisboa.
Para Alexis Tam, Macau tem «todas as condições para ser um palco privilegiado das artes contemporâneas», assinalou à data, em conferência de imprensa.
O 30.º Festival de Artes de Macau, as comemorações do dia de Portugal, em junho, e a 16.ª edição do Festival Juvenil Internacional de Dança, eventos já anunciados, vão ser integrados no festival.
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Lusa
Festival de Artes de Macau apresenta espetáculos de tributo aos clássicos