As praias das Ilhas Maurícias são uma das pérolas do Índico (Foto: Pixabay)

As Ilhas Maurícias anunciaram uma série de novas restrições para lidar com o aumento de casos de covid, apesar das elevadas taxas de vacinação que transformaram o país num caso de sucesso.

O primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, culpou “as pessoas que não seguem os protocolos de saúde” pelo aumento do número de infeções.

“O Estado não será capaz de combater a propagação de covid-19 sozinho”, avisou o governante daquele arquipélago do Índico.

As Maurícias tinham reaberto completamente as suas fronteiras aos turistas internacionais no início de outubro, na esperança de relançar o seu negócio turístico, vital para a sua economia, após longos meses de paragem devido à pandemia.

Mas, de acordo com os mais recentes números comunicados à Organização Mundial de Saúde (OMS), o país tem agora 18.979 novos casos de covid e 240 mortes associadas, contra uma estimativa de 15.695 infeções e 84 mortes a 1 de outubro.

As escolas nas Maurícias fecharam no início desta semana. Bares e discotecas foram encerrados, concertos e competições desportivas suspensos.

As praias permanecem abertas, embora os piqueniques sejam proibidos.

No início do ano, as Maurícias foram notícia ao tornarem-se um dos primeiros países do Mundo a iniciarem uma campanha massiva de vacinação da população.

A medida foi considerada decisiva para a reabertura deste destino muito procurado por quem busca sol, praias de sonho e tranquilidade.

Situadas no Índico, a leste da ilha de Madagáscar, e com uma população de 1,3 milhões de habitantes, as Maurícias dependem em grande parte do turismo e o impacto económico da pandemia foi brutal.

O arquipélago inclui as ilhas Maurícia e Rodrigues, com uma área total de apenas 2040 quilómetros quadrados. Tem como capital Port Louis e tornou-se independente do Reino Unido em 1968.

Além do turismo, a economia do país assenta na exportação de açúcar, chá e tabaco.

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