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Exodus Aveiro Fest regressa para nos guiar no conhecimento do Mundo

Foto: Leonel de Castro

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Leonel de Castro

O festival internacional de fotografia e vídeo de viagem e aventura Exodus Aveiro Fest regressa este fim de semana a Aveiro, com um cartaz que promete levar-nos a dar várias voltas ao Mundo e fazer juz ao título do evento: êxodo, pessoas em movimento.

“A viagem é apenas uma desculpa para pôr o Mundo dentro”, explica-nos Bernardo Conde, um dos organizadores do Exodus, para quem a Terra é um lugar “brutal” que importa conhecer, através dos seus valores humanos, culturais, sociais e ambientais. Um busca que, no fundo, é “a missão” do festival.

E o Mundo conhece-se colecionando experiências, como as que serão partilhadas por oradores de renome internacional nestas áreas.

De Portugal teremos Leonel de Castro, repórter fotográfico da Global Imagens e colaborador recorrente da “Volta ao Mundo” e autor da foto que ilustra este artigo. A guerra colonial e a busca do sentido da História que o levou já por estradas de terra da Guiné-Bissau é a experiência que vai abordar – e que também poderá encontrar, em parte, nas páginas da edição de dezembro da VM, nas bancas no próximo dia 30.

Annie Griffiths, uma das primeiras mulheres a fotografar para a “National Geographic”, é uma das presenças mais aguardadas. Rica de experiências de fotografia em quase 150 países, soma-lhes a consciência social e ambiental, estando envolvida em projetos de empoderamento das mulheres através do Globo.

O crescimento de uma obra que começou com a projeção nas redes sociais, como a do belga-grego Johan Lolos, ou a história de migrações e de uma família acompanhada ao longo de vários anos pelo norte-americano Jon Lowenstein são exemplos das viagens propostas no Centro de Congressos de Aveiro. A queniana Paula Kahumbu, considerada uma das mais importantes intervenientes africanas na conservação da vida selvagem, é outra das intervenções de monta, num “festival de pessoas para pessoas”.

Os desafios que cada um coloca a si próprio quando vai atrás do Mundo, atrás da curiosidade de conhecer o outro – porque o Mundo só faz sentido com as pessoas que vivem nele – é o ponto de partida para construir um planeta mais tolerante. Contribuir para isso é o que propõe o Exodus, onde não faltarão relatos de experiências de viagem em português e masterclasses com alguns oradores.