Foto: Pedro Correia/Global Imagens

Timor quer transformar-se em “destino único na Ásia” e, para isso, tem em marcha o Plano Estratégico Nacional Para o Desenvolvimento do Turismo 2023-2030.

O objetivo, segundo o Governo timorense, é traçar metas de desenvolvimento e apostar num setor inclusivo, sustentável e responsável, que traga ao país um mínimo de 200 mil turistas todos os anos.

Até 2030 são esperadas receitas anuais na ordem dos 150 milhões de euros, além da criação de 15 mil novos empregos.

Para dar corpo ao projeto, serão traçadas parcerias com instituições nacionais, sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e setor privado. E definidos 11 vetores estratégicos, com as respetivas áreas prioritárias de intervenção.

“A promoção do progresso económico e social do país e a proteção do património natural, cultural e histórico do país são considerados como objetivos do Estado”, define o plano.

Cinco nichos de mercado apresentam-se como prioritários: ecoturismo e turismo marítimo, turismo histórico e cultural, turismo de aventura e desporto, turismo religioso e de peregrinação e o setor das conferências e convenções.

Está também prevista a criação de três zonas turísticas específicas.

A novidade surge numa altura em que Timor vive dias históricos com a companhia aérea Aero Díli a anunciar para final de fevereiro o voo inaugural do primeiro avião de bandeira timorense, que terá rotas, para, pelo menos, três países.

“Estamos nos preparativos finais e no processo final de certificação. A viagem inaugural será entre Díli e Bali”, disse Lourenço de Oliveira, responsável máximo da Aero Díli.

O projeto reúne um investimento de 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).

Numa primeira fase haverá voos diários numa rota, semanais noutra e duas vezes por mês numa terceira.

Os futuros destinos, além de Bali, serão comunicados em breve.

Até agora, os voos internacionais em Timor são assegurados apenas por ligações charter, sobretudo para Austrália, Indonésia, Singapura e Malásia.

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