Foto: Pierre Blaché

Voos diretos ligam vários aeroportos portugueses a Viena, em pouco mais de três horas. E Viena é o Danúbio e a herança imperial.

Há um rio que nos enche a imaginação desde tempos imemoriais, de quando ouvíamos o velho 33 rotações da nossa mãe debitar as valsas de Strauss nas manhãs de sábado.

O Danúbio, essa magia que atravessa a Europa a leste, carregada de contos reais com princesas dentro, carregada de música suave e de vestidos inchados a rodopiar, foi o álibi que nos levou pela primeira vez a Viena, ainda Viena era longe, tão longe quanto várias escalas num voo curto.

Esse tempo mudou, mas a música do Strauss continua viva, a ecoar de uma igreja ou da janela de um palácio, a acompanhar um passeio junto a ele, ao Danúbio, ou nele, navegando. Porque Viena está à distância de vários voos diretos de quatro aeroportos portugueses, proporcionados por três companhias aéreas.

E está, por conseguinte, muito perto esse rio dos sonhos de menina, cheio de imperatrizes com o sorriso de Romy Schneider.

Viajar até à capital austríaca é também a garantia de um mergulho na era imperial e no de mais belo que ela deixou ao Mundo e o que outros, antes dos imperadores, sonharam e fizeram.

Como o telhado de azulejo da Catedral de Viena, Stephansdom, o Museu de Carruagens Imperiais, a Ópera, claro, e os jardins, imensos, palco de espetáculos de valsa como só aqui há, à roda dos palácios de Sissi, Schönbrunn (para o recolhimento estival da família imperial) e Hofburg (residência dos Habsburg ao longo de séculos).

Um salto no tempo traz-nos à Áustria da cerveja e das mesas fartas, de salsichas e afins, no Prater, o primeiro parque de diversões do Mundo, à sombra de uma das rodas gigantes mais bonitas do Mundo, a bordo da qual se pode, até, jantar.

Construída em 1897 para assinalar os 50 anos da coroação de Francisco José I, ergue-se aos 60 metros de altura.

Outro salto no tempo põe-nos perante arquitetura insólita e museus a metro. Com sorte, tropeça-se numa exposição temporária de Dali. Ou Picasso. Ou outro génio qualquer que nos devolve ao passado.

Foto: Pierre Blaché/Flickr

COMO IR

A PARTIR DO PORTO

Austrian Airlines para Viena: 3 voos semanais, todo o ano.

Ryanair para Viena: 5 voos por semana no verão e 3 voos por semana no inverno, mas também opera todo o ano.

A PARTIR DE FARO

Ryanair para Viena : 4 voos semanais no verão e 2/3 no inverno, mas também opera todo o ano.

A PARTIR DE LISBOA

Ryanair para Viena: voos diários, todo o ano.

TAP para Viena: voos diários, todo o ano.

A PARTIR DO FUNCHAL

Austrian Airlines para Viena: apenas nas semanas pico de verão.

TEMPO MÉDIO DE VOO
De Lisboa: 3h25 a 3h40.
Do Porto: 3h05 a 3h25.
De Faro: 3h30 a 3h35.

PREÇOS DAS VIAGENS
Os voos na Austrian Airlines arrancam em cerca de 110 euros para cada lado, os da TAP começam abaixo dos 100 euros se comprados com muita antecedência e os da Ryanair a partir de cerca de 50 euros.

SUGESTÕES

Barco
O Danúbio tem mais de 2800 km de extensão, a maioria navegável, da Floresta Negra ao mar Negro, passando por dez países. Em Viena, várias companhias fazem passeios locais e internacionais. Bratislava e Budapeste estão perto.

Comboio
Com uma posição central, Viena é muito bem servida por ligações ferroviárias. Pode ir-se de Praga a Budapeste passando por Viena.

Vienna Pass
Mais de 70 espaços e museus e o autocarro hop on hop off num passe que custa 78 (um dia) a 170 euros (seis dias).

Esta rubrica conta com o apoio da ANA Aeroportos de Portugal

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