É oficial. O Bairro Vermelho de Amesterdão vai mudar de localização, decisão que está a motivar protestos de vários quadrantes.
Conhecido, entre outras atividades, pelos estabelecimentos sexuais, o centenário Bairro Vermelho tornou-se uma das atrações da maior cidade dos Países Baixos.
Por decisão da presidente da Câmara Municipal, Femke Halsema, será transferido para fora da área urbana, mais propriamente para um local construído propositadamente para o efeito.
O objetivo, diz a autarca, é livrar Amesterdão da fama de “capital do pecado” e reduzir o “número de turistas e de pequenos crimes.”
No entanto, nem os trabalhadores do Bairro Vermelho querem de lá sair nem os moradores que os vão receber os consideram bem-vindos.
Até a Agência Europeia de Medicamentos foi envolvida na controvérsia depois de surgir a hipótese de mover as lojas do bairro para perto da sua sede.
Mais de 20 mil assinaram uma petição contra a transferência, apelando, em vez disso, a um melhor controlo de multidões no Bairro Vermelho e a uma maior vigilância policial, especialmente à noite.
Esta mudança é o mais recente esforço de Amesterdão para transformar a sua imagem como capital da festa.
Foi também lançada uma campanha para desencorajar despedidas de solteiro e turistas embriagados, que visa particularmente homens britânicos com idades entre 18 e 35 anos, o que causou polémica no Reino Unido.
