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Chegar à Tijosa de barco dá a sensação de se acostar numa ilha deserta num destino paradisíaco. Para nossa sorte, não é preciso ir longe para encontrar este tesouro de Ovar, onde o tempo é embalado pelas marés da ria de Aveiro.

Pode ir-se pela estrada que liga a ilhota ao continente, mas sob pena de perder o refrescante passeio pela laguna, agraciada regularmente por flamingos e patos-reais.

O edifício branco da Casa dos Barcos, que serve de apoio a atividades náuticas e oferece um quadro privilegiado da ria ao pequeno-almoço, é o primeiro vislumbre que temos da Tijosa Eco-House Camp.

O alojamento de charme nasceu sobre campos e ruínas abraçadas pela água, num lugar onde Paula Guerreiro de Sousa e Fernando Tavares se dirigiam sempre que procuravam paz.

Agora, abrem o refúgio a visitantes que queiram desacelerar e conectar-se com a Natureza, tricotado em linhas de conforto e sustentabilidade.

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Às valências que já existiam, o casal juntou uma generosa dose de arte, com peças como o painel de azulejos da artista plástica Manuela Pimentel, cerâmica de Anna Westerlund, ou a tapeçaria de plásticos reciclados de Maria Descalça.

Os cinco duplos e outras tantas suites – equipadas com as camas Hastëns e com preços desde os 150 euros –, são voltados para a ria e decorados por designers de moda portugueses.

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Há uma cortina de camisas no quarto de Dino Alves, que assina uma suite inteiramente preta, como também faz Nuno Gama. Alexandra Moura trouxe minimalismo e aguarelas de António Soares. Katty Xiomara criou azulejos tridimensionais e os Storytellers usaram móveis do seu ateliê e desenhos da sua primeira coleção.

Paula orienta sessões de tai chi e ioga no relvado que enquadra a piscina salgada
com o símbolo do equilíbrio. Se não o encontrar na Tijosa, ficará certamente mais perto.

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