Foto: Pixabay

O nível de desmatamento na Amazónia, a maior floresta do Mundo, caiu 22,3% até julho.

Tratou-se, segundo o Governo do Brasil, do melhor resultado em quatro anos, apesar dos incêndios que afetaram a Amazónia devido à seca.

“O Brasil está agora no rumo correto para cumprir as metas climáticas”, afirmou em comunicado o Observatório do Clima.

De acordo com números oficiais, entre agosto do ano passado e julho último, derradeiro mês com dados disponíveis, a Amazónia perdeu um total de 9001 quilómetros quadrados.

Esta redução evitou a emissão de 133 milhões de toneladas de CO2, 7,5% do total do Brasil.

No mesmo período de 2022, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) tinha registado 11.594 quilómetros quadrados de destruição.

O desmatamento na selva amazónica alcançou um máximo de 13.083 quilómetros perdidos entre agosto de 2020 e julho de 2021.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu a realidade ao facto de a Amazónia ter sido alvo de uma “uma profusão de criminalidades e completo desmantelamento dos órgãos de controlo de monitorização ambiental” durante a presidência do Jair Bolsonaro.

Já Mariana Napolitano, diretora de Estratégias do WWF-Brasil, elogiou os avanços recentes mas alertou para o “nível de degradação muito alto” na Amazónia, que corresponde a 59% do território brasileiro.

“É uma floresta húmida que normalmente não queima espontaneamente, fenómeno a que assistimos em outubro”, sublinhou.

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