A ilha de Dominica anunciou a criação de uma área protegida que visará evitar a extinção dos cachalotes.
Será a primeira reserva mundial do género e terá 800 quilómetros quadrados de dimensão, maior mesmo do que a própria extensão de Dominica.
Além de proteger cachalotes, irá ainda contribuir para combater as alterações climáticas.
Com um comprimento até 15 metros, estes cetáceos caracterizam-se por mergulharem a grande profundidade. No entanto, só defecam perto da superfície, o que cria zonas ricas em plâncton, organismo que captura dióxido de carbono.
“Queremos garantir que tais animais majestosos e altamente inteligentes estejam livres de perigo”, explicou Roosevelt Skerrit, primeiro-ministro do país caribenho, citado por agências internacionais.
Especialistas calculam que existam somente 800 mil cachalotes vivos em todo o planeta, quando no passado o número chegou a atingir os dois milhões.
O novo espaço que os vai proteger servirá ainda como ponto de observação e estará aberto a turistas, sob apertado regulamento.
A Dominica é uma pequena ilha das Caraíbas separada por mar de Guadalupe, a norte, e de Martinica, a sul.
Conta com apenas 750 quilómetros quadrados de território, área ligeiramente inferior à Madeira, e é um dos países mais pequenos do Mundo.
Independente do Reino Unido desde 1967, tem capital em Roseau e alberga 72 mil habitantes.